Gabi, como ele agora quer ser chamado, Gabriel Barbosa ou simplesmente Gabigol. Neste momento várias são as formas de se referir ao atacante do Flamengo, mas a certeza é o seu lugar na história do clube – algo que já havia sido conquistado pela artilharia recorde em uma única campanha rubro-negra de Brasileirão, no título conquistado em 2019, assim como pelos dois gols que garantiram a taça da Libertadores daquele mesmo ano.
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Na vitória por 3 a 0 sobre o Sport Recife, dentro da Ilha do Retiro em duelo válido pela 33ª rodada do Brasileirão 2020, Gabigol voltou a deixar sua marca. Abriu caminho no triunfo que deixou o Flamengo na segunda posição a quatro pontos do líder Internacional. O time treinado por Rogério Ceni está forte na briga para revalidar o título brasileiro, faltando cinco rodadas para o término do certame. O camisa 9 ainda perdeu algumas outras oportunidades, mas já havia atingido uma importante marca: com 35 gols, superou Nunes e ficou isolado na quinta posição do Top 5 de maiores goleadores flamenguistas na história do Campeonato Brasileiro.
Nunes, o camisa 9 daquele Flamengo de Zico e companhia, fez gols históricos, como os dois sobre o Liverpool na conquista do Mundial de Clubes de 1981. No Campeonato Brasileiro, balançou as redes do Atlético-MG na finalíssima de 1980 e do Grêmio em 1982. Feitos deste tipo lhe renderam a alcunha de “Artilheiro das Decisões”, que passou a lhe servir praticamente como uma espécie de sobrenome.
Gabigol não é Nunes, mas dentro de um Brasileirão agora disputado em pontos corridos – modelo iniciado em 2003 – foi artilheiro no último título de Série A conquistado pelo Flamengo e segue decidindo, neste campeonato de 2020 disputado já em 2021, jogo após jogo. E se nesta “era de pontos corridos” costuma-se dizer que cada partida é uma decisão, Gabriel Barbosa vai aumentando seu status como um moderno Artilheiro das Decisões com a camisa rubro-negra dentro do Campeonato Brasileiro.