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Barroca Fernando Diniz Botafogo Fluminense 10 05 2019Montagem Goal

Fluminense x Botafogo: por que o time de Diniz está à frente no clássico dos passes certos?

Fluminense e Botafogo fazem o grande clássico deste sábado (11), pela quarta rodada do Brasileirão 2019. Não será o encontro apenas dos clubes que protagonizam a rivalidade mais antiga do nosso futebol: será o duelo entre as equipes que mais trocam passes certos até o momento na competição.

Em apenas três jogos desde que foi apontado como substituto de Zé Ricardo, demitido após a eliminação na Copa do Brasil para o Juventude, o Botafogo treinado por Eduardo Barroca demonstrou uma melhora impressionante levando em consideração a capacidade do elenco. Técnico mais jovem neste Brasileirão, aos 37 anos, Barroca teve passagem vitoriosa pela base alvinegra antes de ser escolhido para o cargo principal. Quando recebeu a proposta, estava com os jovens do Corinthians e não pensou duas vezes em aceitar a chance no Glorioso.

Apesar da derrota por 2 a 0 na estreia contra o São Paulo, dentro do Morumbi, o Botafogo demonstrou maior compactação, pressão na saída de bola adversária e muitos... muitos passes: apenas na primeira rodada foram 702, recorde até aqui neste Brasileirão.  Dentre as 20 equipes desta Série A, nenhuma trocou (1723) ou acertou (1499) tantos passes. O retrospecto neste momento é bom: duas vitórias e a derrota para os são-paulinos.

O pensamento de Barroca é semelhante, em partes, ao de Fernando Diniz no Fluminense. Quanto mais você tem a bola nos pés, menos o adversário terá oportunidade de criar perigos contra você. Ao contrário do Botafogo, o Tricolor tem o mesmo treinador desde o início do ano, e também levando em conta a qualidade de um elenco que não faz jus à tradição do clube – de disputar títulos – os resultados são positivos: em 26 jogos disputados foram 14 vitórias e sete derrotas.

A última vitória do Fluminense foi épica: 5 a 4 contra o Grêmio, no Rio Grande do Sul, após começar perdendo por 3 a 0. Os cariocas construíram a reação com muita vontade, mas sem abandonar o estilo pedido por Diniz. E além de ter conseguido finalizar bem as chances criadas, seguiram na busca constante pela troca de passes. Até aqui só não acertaram mais neste quesito do que o Botafogo de Barroca (1392 do Flu, de acordo com a Opta Sports).

Mas no Clássico Vovô dos técnicos com ideias modernas, quem larga na vantagem é Diniz. Não apenas pelo maior tempo de trabalho feito até aqui, ou pela dose cavalar de confiança após o triunfo sobre o Grêmio. É pelo simples fato de ser um time que faz um número maior de gols. Considerando toda a temporada 2019, o Flu balançou as redes adversárias 46 vezes. Ocupa a sexta posição dentre os melhores ataques dos clubes da nossa elite, enquanto o Botafogo, com apenas 30, é o terceiro pior ataque nacional neste ranking. O pouco poderio lá na frente não é um sintoma, ao menos por enquanto, desta equipe com grade posse de bola comandada por Barroca: é fruto de um elenco sem grandes opções para fazer gols mesmo.

“Acho que vai ser um jogo truncado, com duas equipes que querem muito a bola. Um xadrez para ver quem consegue transformar a posse de bola no ataque em chances de gol. Essa será a chave para resolver o jogo”, disse o alvinegro João Paulo durante entrevista coletiva ao longo desta semana. Somente no Brasileirão, o Fluminense criou 25 chances de gol com a bola rolando. É mais que o dobro (12) do que fez o Botafogo – que também acertou menos chutes a gol do que o rival (11 a 19).

Maior tempo de trabalho e capacidade para finalizar jogadas: é por isso que o Fluminense de Fernando Diniz começa o clássico na frente, em teoria, ao Botafogo. De qualquer forma, nos últimos anos a expectativa é a melhor possível para observar a qualidade do espetáculo com o que se tem em mãos.

Fluminense e Botafogo se enfrentam às 16h deste sábado (11), no Maracanã.

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Perguntas frequentes

A primeira edição do Campeonato Brasileiro por pontos corridos foi disputada em 2003, ano em que o Cruzeiro se sagrou campeão.

Não. Em 2003 e 2004, o Campeonato Brasileiro tinha 24 times, número que baixou para 22 na edição de 2005. Desde 2006, 20 equipes participam da Série A do Brasileirão.

Desde 2016, os seis melhores times do Brasileirão garantem uma vaga na Copa Libertadores do ano seguinte, sendo que os quatro primeiros vão diretamente para a fase de grupos e os outros dois disputam a pré-Libertadores.

Considerando toda a história do Campeonato Brasileiro, Roberto Dinamite, com 190 gols em 328 jogos, é o maior goleador da competição.

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