Pedro Abad, presidente do Fluminense, convocou uma coletiva de imprensa para o final da tarde deste sábado (16) para esclarecer a briga com o Vasco à véspera da decisão da Taça Guanabara.
Em meio a polêmica sobre quem deve ocupar o setor sul da arquibancada do Maracanã, o dirigente deu declarações a respeito da reunião com a equipe cruzmaltina e a Ferj.
“A Justiça concedeu uma liminar que concedia o setor sul ao Fluminense. Nós informamos ao Vasco. Nossos dirigentes foram ameaçados - uma mulher inclusive - ameaçados de muro e de soco. O diretor do Vasco sabia que íamos lá e não nos poupou de constrangimento”, disse.
“Se tiver confusão, se tiver briga, se tiver morte, a responsabilidade é das pessoas que produziram essa aberração. O Fluminense vai quente, vai para dentro. Nosso corpo jurídico está preparado para isso”, completou.
Vasco e Fluminense entram em campo neste domingo (17), às 17h (de Brasília).
Confira outros pontos da coletiva:
Fluminense contra a final: "O Fluminense não concorda em nada com a realização desse jogo. Não abrimos ponto de venda nas Laranjeiras. Mas quero chamar nosso torcedor à guerra amanhã. Quero que vocês lotem aquele setor que não é o nosso. Mas o time é mais importante que essa questão."
Guerra apenas no campo: "Não estou pedindo ao nosso torcedor para brigar com ninguém. A guerra é dentro do campo. O nosso clube é o time de guerreiros. É guerra saudável. Temos seis anos de Fluminense x Vasco sem brigas. Torcida do Fluminense não é violenta."
O que diz a concessionária: "O que mais ouço por parte do Consórcio são sofismos, que “temos de preservar futebol”, que “Maracanã é para todos”. Ocorre que existe uma cláusula no contrato que diz que o Fluminense, seja mandante, seja visitante, tem direito a alocar seus torcedores no setor sul."


