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Filipe Luís Flamengo Del Valle Recopa 26 02 2020

Filipe Luís diz que saída de Jorge Jesus foi "traumatizante"

O Flamengo segue a preparação para o confronto contra o Santos, no próximo domingo (13), no Maracanã, pelo Campeonato Brasileiro. O time Rubro-Negro se apresentou nesta quarta (9) para o terceiro treino de olho no duelo contra o Peixe. Antes da atividade, Filipe Luís concedeu coletiva de imprensa apontou a saída de Jorge Jesus como o principal fator que afastou a equipe dos resultados de 2019. 

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"São vários fatores, o principal fator é a saída do Jorge. Simples assim. Time que estava dominado, tanto nos jogos como nos treinamentos a gente sabia a forma que a gente jogava e de repente ter que aprender de novo tudo. Não culpa de treinador que veio, que saí, mas a mudança em si, ela abala a estrutura. Essa foi a principal, mas nós jogadores obviamente somos os culpados de tudo o que está acontecendo no campo. Por mais que tenha um treinador que seja o diretor, nós jogadores dentro de campo somos quem fazemos a bola entrar ou sair. Nós jogadores assumimos essa responsabilidade de não ter conquistado esse objetivo da Libertadores e da Copa do Brasil". 

O lateral-esquerdo ainda ressaltou que apesar da etapa do treinador português ter acabado no clube, a saída foi traumatizante.

"A etapa do Jorge Jesus acabou a partir do momento que ele decidiu fazer as malas e ir para Portugal. Triste porque ele era mais que um treinador, era um gestor, um pai, a decisão dele sair foi realmente traumatizante"

Abaixo, os principais trechos da coletiva de Filipe Luís

Obrigação de título Brasileiro: 

Que exista a obrigação de ganhar? Pode ser que hoje seis clubes no Brasil têm obrigação de ganhar mas so um vai ganhar. Mas nós somos obrigados a se esforçar o máximo para poder brigar pelo título".

Cobranças da torcida:

A partir do momento que eu estava na Espanha, em casa, com o contrato do Flamengo, eu sabia perfeitamente que é uma torcida muito exigente, eu sabia onde estava vindo, essa exigencia me motiva. Ninguem gosta de sofrer protestos, xingamentos. A alegria de muita gente vem da gente, a gente sabe dessa responsabilidade. O protesto é saudável faz com que a gente não relaxe, voce pode ver dentro de campo a gente nao relaxa. esse grupo é muito ambicioso a gente quer que essa torcida mesmo que faz o protesto comemore com a gente se o título vier. O protesto é natural com a pressão de jogar no maior clube do Brasil".

Vilões no Flamengo: 

Isso é triste no futebol, que o cara que sai no final, no último erro é que saí como vilão. Um gol nao sai de apenas um erro, são vários erros. quase todos os gols que a gente tomou nao foi um culpado, ou todos os jogos que a gente perdeu nao foi um que perdeu. O que a gente tem que fazer? Eu como companheiro, o Rogério como treinador é levantar esses jogadores (que saem como vilão). Nesse clube aqui a possibilidade de acertar é muito maior do que errar. É questão de tempo com esse pessoal que vem sendo chamado de vilão. 

Renovação de Diego Alves: 

Diego é um cara importantíssimo pra gente, para os jogadores, para o clube. Um cara que fez historia e continua fazendo historia, é um cara que a gente deseja e quer que tenha essa final feliz".

Troca de treinadores no Brasil: 

"Nenhum treinador é igual, sempre vem com ideias diferentes, por muito parecido que eles sejam, sao diferentes, treinamentos, preleções e isso afeta. O grande exemplo é o São Paulo com o Diniz, aguentou muito a pressão, está na liderança. Os times que conseguem encontrar uma estrutura, um planejamento com o treinador durante bastante tempo, eles costumam ter resultado. O Renato Gaúcho no Grêmio é outro exemplo. É dar parabéns aos clubes que conseguem manter e ter a calma nesse momento. O futebol brasileiro me demonstrou que é um dos mais difíceis do mundo, por tudo o que acontece ao redor do futebol, pela política que existe, pela pressão midiática, pela pressão da torcida.. é o mais complicado de todos. Estou aprendendo muito". 

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