Em depoimento dado no livro autobiográfico de Maniche, o treinador Luiz Felipe Scolari reconheceu o interesse do PSG, apesar da iminência do acerto com a seleção de Portugal, o que gerou um trote do brasileiro.
"Aceitei o desafio de Portugal porque entendi, na época, que teria em mãos uma das boas seleções europeias, que vinha de dificuldades no Mundial da Coreia e do Japão, mas que, com algumas alterações, tinha potencial para uma excelente participação no Europeu de 2004. O presidente da Federação Portuguesa de Futebol (Gilberto Madaíl) ligou para a minha casa e do outro lado ouviu uma voz distorcida que, sem ouvir nada do outro lado, disse: 'Papai não está'", descreveu o treinador.
GFX/Goal/PSO desenrolar da história, no entanto, deixou Felipão mais tranquilo e desconsertado ao mesmo tempo.
"O presidente respondeu: 'Não está? Senhor Scolari, aqui é Gilberto Madaíl, da Federação Portuguesa...' Ui, aí mudei a voz e pedi desculpa pela situação: 'Presidente, sou eu, claro. Desculpe, mas tinha de responder assim, pois os franceses não largam a minha perna...", completou.
Após o telefonema, Scolari se reuniu em Guadalupe, na Espanha, para acertar os detalhes do acordo que o fizeram ficar na equipe entre 2002 e 2008, depois da conquista do pentacampeonato mundial com a Seleção Brasileira e rendeu aos Quinas o vicecampeonato da Eurocopa, em 2004, além da quarta colocação na Copa do Mundo de 2006.


