Na manhã desta quinta-feira (20), o Ministério Público do Rio Grande do Sul cumpriu mandatos de busca e apreensão em residências de ex-dirigentes do Internacional entre as temporadas de 2015 e 2016, junto as sedes de empresas em Porto Alegre, Eldorado do Sul e Viamão.
Os mandatos foram cumpridos por uma equipe liderada pela Promotoria de Justiça Especializada Criminal de Porto Alegre e o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), e envolvem crimes de apropriação indébita, estelionato, organização criminosa, falsidade documental e lavagem de dinheiro durante a antiga gestão.
Dentre os investigados, nomes de seis ex-dirigentes que participaram da gestão do ex-presidente Vitório Piffero, foram citados. Além de Piferro, Pedro Affato ex-vice-presidente eleito e vice de finanças, Alexandre Limeira, ex-vice de administração, Emidio Marques Ferreira, que ocupou cargo de vice de patrimônio, Marcelo Domingues de Freitas e Castro, ex-vice jurídico, e Carlos Pellegrini, ex-vice de futebol também aparecem na lista.
Devido as acusações, o time Colorado tornou Vitório Piffero, Emídio Ferreira, Alexandre imeira e Pedro Affatato inelegíveis nas instâncias da equipe, por 10 anos.
Curiosamente, a série de supostas irregularidades ocorreu durante a temporada na qual o time caiu para a Série B do Campeonato Brasileiro. Na ocasião, foram notados altos gastos no cartão corporativo do Inter com alimentação, pagamentos adiantados em valores dos cofres da equipe de aproximadamente R$ 10 milhões e sem apresentação de nota fiscal, além de pagamentos de faturas de cartão de crédito de forma irregular.
