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Lionel Messi Barcelona 2018-19Getty Images

Em 2019, Champions é obrigação para Messi calar críticos mais insistentes

Lionel Messi decidia, já marcava gols históricos e protagonizava lances espetaculares nos gramados. Mas volta e meia aparecia alguém para falar que o argentino só fazia tudo aquilo porque tinha jogadores como Xavi e Iniesta para lhe ajudar. O argumento sempre ganhava força após os constantes fracassos com a sua seleção. Nesta atual temporada, entretanto, o camisa 10 está bicando para longe essa história. Uma história que ainda não terminou.

Aos 31 anos, Messi faz uma de suas temporadas mais espetaculares vestindo a camisa do Barcelona. A regularidade de suas exibições no mais alto nível é algo assustador, e ele voltou a comprovar isso contra o Real Bétis no último domingo (17). Foram três gols, um mais bonito do que o outro – especialmente o seu terceiro, que finalizou os 4 a 1 e lhe garantiu aplausos dos torcedores adversários.

“Eu não me recordo de nada parecido”, disse Messi após ser ovacionado pela torcida adversária.

Apenas em 2019, o camisa 10 do Barcelona presenteou os fãs de futebol com pelo menos três exibições dignas de entrarem na lista das melhores de sua carreira: os três gols e assistência sobre o Sevilla,  os dois tentos e dois passes para os 4 a 2 sobre o Lyon e as pinturas diante do Bétis, quando igualou os 674 jogos pelo Barça feitos por Iniesta. Somente Xavi, com 767, está em sua frente.

Foi justamente no último ano de Xavi no Barcelona, 2015, que Messi levantou pela última vez o troféu da Champions League. Iniesta também estava naquela equipe e deixou o Camp Nou na temporada passada. Enquanto leva o encanto e poder decisivo de seu futebol a uma regularidade quase absoluta, o argentino prova que é um craque igual com ou sem os agora antigos companheiros. O problema é não ser tão vitorioso, no troféu mais cobiçado da Europa, quanto havia sido ao lado deles.

Xavi Andres Iniesta FC Barcelona Champions League Final 06062015Getty ImagesBarça segue em busca da Champions desde a saída de Xavi, em 2015 (Foto: Getty Images)
Messi/BarçaGolsAssistênciasHat-tricksJogos
18-193918437
17-184518454
16-175416252
15-164123349
14-155827657

Daquele esquadrão iniciado em 2008-09, na primeira temporada sob o comando de Pep Guardiola, sobraram apenas Piqué e Busquets ao lado de Messi. Capitão e cada vez um líder maior dentro do Barcelona, Lionel teve números melhores em meio à parceria com Iniesta e Xavi. Quem não teria? Conquistou a Europa três vezes como protagonista ao lado dos meio-campistas, em um time melhor como conjunto. Uma das melhores e maiores equipes na história do jogo.

Talvez nós estejamos vendo, entre 2018 e 2019, a versão mais encantadora de Messi nos gramados, mas para calar de uma vez por todas os críticos mais insistentes será preciso levantar a Champions League. O argumento máximo. Nesta temporada ou nas próximas que vierem. Não seria algo que deixaria o maior craque da história do Barcelona melhor, mas não há dúvidas de que ele ficaria ainda maior. E colocaria, com o carimbo inquestionável de um título europeu, um fim a quem ainda insiste em duvidar da sua monstruosa capacidade para influenciar e decidir partidas.

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