Douglas superou duas lesões em seu joelho até retornar aos gramados, no último dia 18, após mais de um ano longe dos gramados. E mesmo aos 36 anos, vem dando mostras gradativas de que pode seguir como boa opção para Renato Gaúcho. Inclusive na Libertadores.
Em seu retorno, em 2018, o ‘Maestro Pifador’, como é carinhosamente chamado pelo torcedor gremista, o camisa 10 tentou demonstrar trabalho nos 14 minutos em que esteve em campo. Ainda que o Tricolor já tivesse construído o placar de 2 a 0 sobre o Atlético-MG, Douglas tentou duas finalizações – bloqueadas pela defesa atleticana – e criou uma oportunidade de gol, além de ter buscado muitas vezes a bola. A vontade é de um garoto.
Cenário semelhante seguiu contra o Vasco (empate em 1 a 1), mas foi em outro empate por 1 a 1 que o meia deu o principal passo para reconquistar o seu espaço. Fora de casa, diante da Chapecoense, disputou os 90 minutos e foi quem mais tocou na bola (62) e distribuiu passes. Se não foi decisivo, foi uma participação para adquirir confiança.
No entanto, ainda é cedo para imaginar aquele protagonismo que lhe deu o prêmio de melhor jogador na conquista da Copa do Brasil de 2016. Um ano depois, sem contar com o ‘Pifador’, o Grêmio levantou a Libertadores com Luan mais centralizado, exatamente na posição em que Douglas se consagrou.
(Foto: Lucas Uebel/Grêmio/Divulgação)
Com Everton em excelente temporada na extrema esquerda, Luan centralizado e Ramiro na extremidade direita do 4-2-3-1 que segue definindo a tática gremista, Douglas talvez não consiga recuperar a sua posição de titular absoluto. Mas, reconquistando o ritmo de jogo, será uma opção de habilidade e criação de jogadas que poucos têm à sua disposição.


