O Athletico-PR acertou a demissão de Fábio Carille na manhã desta quarta-feira (4). A decisão foi comunicada ao técnico pelo presidente Mario Celso Petraglia, logo após a derrota por 5 a 0 para The Strongest, da Bolívia, pela quarta rodada da fase de grupos da Libertadores.
A GOAL apurou que a decisão surpreendeu o técnico. Carille não esperava a sua saída pouco tempo após a sua contratação. Ele deixou o cargo depois de 21 dias e sete jogos — quatro derrotas e três vitórias no período.
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A decepção do comandante foi repassada ao seu estafe. O treinador se chateou pela postura adotada pelo departamento de futebol do Athletico-PR. Ele não imaginava que isso acontecesse tão rapidamente.
Fábio Carille imaginava que teria um período maior à frente do elenco para mostrar o seu trabalho. O técnico havia deixado o Santos no início do ano e foi escolhido como o predileto da diretoria do Furacão.
A reunião para a demissão de Carille foi com o presidente Mario Celso Petraglia. O dirigente foi o responsável por comunicá-lo. Durante a conversa, a sua justificativa foi que não estava satisfeito com os resultados — o Athletico é o quarto do Grupo B com quatro pontos, três a menos que o líder Libertad e um atrás de The Strongest (2º colocado) e Caracas (3º colocado).
A classificação no Brasileirão — o time é o 16º colocado do torneio nacional — também foi um fator citado no bate-papo entre Petraglia e o treinador.
Alexandre Mattos, que atua como CEO de Negócios e Área Internacional, não participou da conversa que culminou na demissão de Carille. O dirigente está na Europa, onde faz um curso da FIFA. Ele nem sequer participou de forma remota da conversa entre Petraglia e Carille.
