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Brasil - Daniel AlvesGetty Images

Daniel Alves vê Messi superior a Maradona e critica Seleção Brasileira de 2014

O lateral-direito Daniel Alves disse em entrevista ao canal Esporte Interativo que considera Lionel Messi superior a Diego Maradona. Segundo o brasileiro, que criticou o gol que ficou conhecido como a “Mão de Deus” na Copa do Mundo de 1986, não se pode dizer que o ex-companheiro de Barcelona não é um fenômeno por não ter ganhado até hoje um Mundial com a seleção argentina.

“Não vi o Maradona tanto, então não posso falar do que eu não vi. Tem gente que gosta, tem que respeitar, mas eu vou mais além. O Messi tem um dom incrível, inquestionável. Achar que ele não é um fenômeno porque não ganhou Copa?  Está de sacanagem. TV e jornais, manipulam muito. Querem comparar, mas como comparar Messi com Maradona? Quantas Bolas de Ouro o Maradona tem?”, afirmou.

“Com todo respeito ao Maradona, não seria um orgulho para mim falar que ganhei uma Copa do Mundo fazendo gol de mão. Mão de Deus não engana, Mão de Deus é ponta firme. Enganou todo mundo, ficou famoso por isso, beleza. Respeito o Maradona, mas para mim, como esportista, não colocaria como exemplo para jovens”, completou.

Barcelona - Dani Alves Lionel MessiGetty
(Foto: Getty Images)

Messi já conquistou a Bola de Ouro cinco vezes, mas vale lembrar que o prêmio só passou a considerar jogadores não europeus a partir de 1995 e, portanto, Maradona nunca concorreu.

Daniel Alves também criticou a preparação da Seleção Brasileira para a Copa do Mundo de 2014. Segundo ele, a logística foi a pior possível e ainda a abertura dos treinamentos para o público aconteceu de forma exagerada.

Brasil - Daniel AlvesGetty
(Foto: Getty Images)

“A pior logística era nossa. Treinava no frio e ia jogar no calor. Depois, abria o treino para aproximar a torcida da gente, mas quando a gente ia jogar distanciava o povo brasileiro da gente porque não dávamos o resultado que eles esperavam. As vezes é melhor você se blindar, fazer um grande trabalho e quando você faz sua ação dentro do campo você vai conectar as pessoas”, declarou.

“Houve treino que tive que driblar até repórter que estava tão perto do campo que eu falei ‘não é possível’. Quais outras seleções a imprensa tem acesso? É 15 minutos. Esse é o respeito para com a nossa profissão que no Brasil não tem... Se a gente não trabalha bem não vai ter resultado. Pra mim não fazia nenhuma diferença 7 a 1 ou 1 a 0. A gente seria eliminado da mesma, o sonho ia acabar da mesma forma. Dói porque vira chacota, mas sempre falo: ‘Quem não sorri pelos meu êxitos não vai fazer piadas com as minhas derrotas’. Vai doer porque estou ali batalhando, abdiquei de estar com a minha família por quase dois meses e você acha que as pessoas vão sofrer mais do que eu?”, finalizou.


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