O Cruzeiro recebe o River Plate às 19h15 desta terça-feira (30), no Mineirão, com uma responsabilidade grande: fazer valer o seu histórico recente em mata-matas, eliminar o atual campeão da Libertadores e avançar para as quartas de final da competição sul-americana. E se o retrospecto ofensivo é dos piores [já são cinco jogos sem gols], a confiança ao menos tende a crescer quando o time treinado por Mano Menezes vê uma eliminatória pela frente.
Atual bicampeão da Copa do Brasil, o clube treinado por Mano desde 2016 possui números invejáveis quando, no futebol, o assunto é matar ou morrer. Em quatro anos desde seu retorno, após rápida passagem pelo futebol chinês, foram quatro títulos. Média de um para cada temporada, divididos igualmente em estadual [2018, 2019] e o certame nacional [2017, 2018]. No total de 27 eliminatórias, o Cruzeiro levou a melhor em 22 e foi eliminado cinco vezes. Aproveitamento de incríveis 81%.
| Torneio | Classificado | Eliminado |
|---|---|---|
| Copa do Brasil | 14 | 1 |
| Mineiro | 6 | 1 |
| Sul-Americana | 0 | 1 |
| Libertadores | 1 | 1 |
| Primeira Liga | 1 | 1 |
Levando em consideração apenas Copa do Brasil e Libertadores, contudo, esta é a primeira vez que a Raposa volta para casa trazendo nas costas um empate sem gols. Como o adversário foi o poderoso River Plate, atual detentor do troféu, dentro de Buenos Aires e com o contexto de ainda ter desperdiçado um pênalti nos últimos minutos, é justo considerar a igualdade positiva para os mineiros antes de a bola rolar. Entretanto, este Cruzeiro de 2019 demonstra muita dificuldade quando precisa sair para o jogo, algo que será necessário também nesta terça, já que o empate leva a disputa para a incerteza dos pênaltis.
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Jogando o duelo de volta no Mineirão, a Raposa foi eliminada somente uma vez sob o comando de Mano Menezes. Em 2018, após derrota por 2 a 0 para o Boca Juniors na Bombonera, polêmica pela expulsão de Dedé no segundo tempo, o empate por 1 a 1 não foi o suficiente. Desta vez o prognóstico é mais favorável na teoria, mas o Cruzeiro precisará fazer o que não consegue há cinco partidas (o maior jejum de gols em sua história, igualando marcas vistas em 1921, 39 e 92): gols.


