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Coutinho Barcelona 23022019Aitor Alcalde/Getty

Coutinho está cada vez mais fora que dentro do Barcelona


EDITORIAL


Philippe Coutinho está ganhando o mesmo rótulo de Arda Turan. E isso é algo que todos, desde o clube até o próprio jogador, querem evitar. A progressiva perda de peso no elenco é evidente e ficou ainda mais nítida com a entrada do meio-campista Arturo Vidal contra o Real Betis, quando Ousmane Dembélé se ausentou por conta de uma contusão. Valverde não hesitou em escalar o chileno em detrimento do brasileiro, mesmo que isso significasse mudar o habitual 4-3-3 para 4-4-2.

O treinador não conseguiu encontrar uma posição em que Coutinho pudesse ser decisivo. Ele continua repetindo que "esperamos mais dele", mas sempre completa com um "assim como o resto". O jogador, por outro lado, não consegue se reconectar para ser tão importante quanto um ano atrás. De acordo com o que Goal apurou durante o mercado do inverno passado, ele rejeitou qualquer possibilidade de deixar o Barcelona porque sentiu que tinha forças para reverter a situação, mas desde então não parou de se agravar.

Em janeiro, ele só atuou como titular da equipe duas vezes. Em fevereiro, participou de quatro nesta condição e, em março, ele só começou na metade dos jogos. Contra o Betis mal jogou um único minuto.

Coutinho Barcelona 23022019Getty
(Foto: Getty Images)

O vestiário ainda está ao seu lado, mas como já foi dito isso em toda a linha já existem várias vozes que entendem que pode haver tempo para analisar a saída do brasileiro antes de se desvalorizar irremediavelmente, como aconteceu com Arda, que não se encaixou no sistema tático de Luis Enrique por sua falta de sacrifício como um meio-campista e seu pequeno desequilíbrio como ponta. É o que está acontecendo com Coutinho no Barcelona, desde que assinou como um substituto para Andrés Iniesta.

Mas a sua saída hipotética, mesmo que seja finalmente uma ideia de todos no Camp Nou, é tida como complexa. Fontes próximas ao ambiente familiar do jogador explicaram à Goal que a opção de regressar à Premier League não existe porque ele nunca se adaptou totalmente à vida na Inglaterra. As opções que permanecem, então, passam pelo PSG ou pela Juventus, mas ainda assim sua cláusula de rescisão chega a 400 milhões de euros (R$ 1,725 bilhão), quase o dobro do que entrou nos cofres do Barcelona pela transferência de Neymar para o Paris Saint-Germain, a mais cara da história do futebol mundial até hoje.

O fato de que finalmente não haverá sanção que impeça a contratação pelo PSG pode ser uma boa notícia para o Barcelona, que estaria disposto a negociá-lo por 80 milhões de euros, aproximadamente metade do que custou exatamente 14 meses atrás.

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