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Irã Copa do Mundo 15 06 2018Getty Images

Correria, cansaço e erros. Mesmo assim, Irã já tem o que comemorar nesta Copa do Mundo

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Muita vontade, pouca habilidade.

Por isso, o primeiro tempo entre Marrocos e Irã chegou a ter bons momentos por causa da intensidade dos atletas em campo.

Os africanos começaram com a defesa adiantada e trocas interessantes de posições. Mas o primeiro lance de perigo já mostrou o que seria o jogo: principal referência na criação de jogadas de Marrocos, Hakim Ziyech tinha todo espaço e tempo para arriscar uma finalização letal após escanteio... mas ‘furou’ a bola de forma constrangedora.

A equipe marroquina voltou a chegar perto do gol, graças às falhas iranianas. E o Irã conseguiu responder, aproveitando o grande corredor no lado direito dos adversários, fruto dos avanços exagerados de Amrabat – que levou o meio-campista El Akhmadi a recuar e formar uma linha de três zagueiros.

Mas quando Sardar Azmoun, o melhor jogador do time, ficou cara-a-cara com o goleiro Munir Mohamed, finalizou em cima do arqueiro. O primeiro tempo acabaria ali, assim como o combustível dos atletas.

Porque se na etapa inicial os times arriscaram 18 finalizações entre si, sendo quatro a gol, nos 45 minutos finais a única grande chance foi o chute perigoso desferido por Ziyech, que obrigou o goleiro Alireza Beiranvand a fazer boa defesa.

Bouhaddouz Irã Copa do Mundo 15 06 2018Carlos Queiroz Irã Copa do Mundo 15 06 2018Sensações distintas após o apito final... e uma felicidade de campeão para o Irã (Fotos: Getty Images)

Teria sido apenas isso se o atacante Aziz Bouhaddouz, que entrou no decorrer do jogo, não tivesse cabeceado com pinta de artilheiro quando fazia o papel de defensor. Gol-contra que tirou a invencibilidade marroquina nos últimos 18 jogos, e presenteou os iranianos, que não acertaram nenhuma finalização na etapa derradeira, com a sua segunda vitória na história dos Mundiais. Igualando justamente o número de triunfos somados pelos marroquinos na competição.

Uma ‘pelada’ animada, que para o Irã já fez valer a pena a passagem até a Rússia.


Outras observações: tão equivocado quanto a finalização infeliz de Aziz Bouhaddouz foi a disposição tática emitida pela FIFA, que listou as duas equipes em um 3-4-3.

Enquanto os iranianos entraram em campo no 4-1-4-1 que já vinha sendo utilizado por Carlos Queiroz, os marroquinos estiveram dispostos em um 4-2-3-1 com algumas variações. Quando Amrabat avançava (e ele fazia isso tantas vezes, a ponto de fazer o irã aproveitar o espaço no primeiro tempo), Karim El Ahmadi (o camisa 8) voltava para ficar entre os zagueiros Benatia e Saiss.


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