O Corinthians trabalha para segurar Yuri Alberto por mais tempo em 2023 — o atual contrato se encerra em junho do próximo ano. A diretoria, no entanto, encontra resistência do Zenit, da Rússia, como soube a GOAL.
Os russos não cogitam a possibilidade de vender o atacante por um valor inferior ao desembolsado em janeiro de 2022. O clube paga 25 milhões de euros (R$ 130,86 milhões na cotação atual) de forma parcelada por 90% dos direitos econômicos do atleta. Agora, exigem um valor, no mínimo, idêntico pela liberação do jogador em definitivo.
A pedida do Zenit está fora da realidade financeira do Corinthians. O clube avalia uma composição, envolvendo compensação financeira e troca de jogadores, para oferecer aos russos no próximo mercado da bola. Os números e nomes ainda não foram definidos pelos paulistas, que agem com cautela e esperam o momento certo para agir nas tratativas.
O Corinthians, inclusive, pode contar com dois atletas que foram emprestados ao Zenit em troca da liberação de Yuri Alberto. O goleiro Ivan e o atacante Gustavo Mantuan foram emprestados aos russos até junho de 2023. O goleiro tem os direitos fixados em 5 milhões de euros (R$ 26,14 milhões), e o preço do atacante está estabelecido entre 10 milhões de euros (R$ 52,28 milhões) e 15 milhões de euros (R$ 78,42 milhões).
Yuri Alberto não se posicionará sobre a situação por ora. Com contrato longevo no futebol russo — até junho de 2027 —, o atacante não pretende se desgastar pela manutenção no CT Joaquim Grava. Ele adotará uma postura neutra nas tratativas, mesmo que esteja feliz na passagem pelo Parque São Jorge.
O centroavante de 21 anos é visto como uma das prioridades da gestão de Duilio Monteiro Alves para a próxima temporada. O presidente aprova o desempenho do atleta no time comandado por Vitor Pereira e está disposto a segurá-lo. O atleta soma 23 partidas pela equipe em 2022, com 1.684 minutos. No período, marcou oito gols e deu uma assistência.
Yuri Alberto é dono do maior salário do Corinthians. O jogador recebia cerca de R$ 2 milhões por mês no Zenit. A volta ao Brasil teve uma redução. Ele recebe quase metade do salário que faturava fora do país.


