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Advíncula, Willian, Boca x Corinthians, Libertadores, 17052022Getty Images

Corinthians aciona Conmebol e pede punições ao Boca Juniors por racismo

O presidente do Corinthians, Duilio Monteiro Alves, se reuniu ontem (19) com Reinaldo Carneiro Bastos, presidente da FPF (Federação Paulista de Futebol), para protocolar dois ofícios à Conmebol sobre os acontecimentos da última terça (17), na Bombonera, no empate do Timão em 1 a 1 diante do Boca Juniors. O clube do Parque São Jorge cobra punição ao Boca Juniors pelos casos de racismo nas arquibancadas e também pelo tratamento dado aos torcedores brasileiros no estádio.

Horas antes de a bola rolar, os corintianos presentes em Buenos Aires registraram em vídeo torcedores do Boca Juniors imitando macacos. No jogo de ida entre os clubes, disputado na Neo Química Arena, no dia 26 de abril, um argentino chegou a ser preso pelo mesmo gesto, porém liberado horas depois após o pagamento de fiança.

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A diretoria do Corinthians e a FPF também cobram explicações e uma punição ao Boca Juniors pelo descasos com a torcida na Bombonera. Muitos dos brasileiros que estiveram em Buenos Aires relataram que conseguiram entrar no estádio apenas no segundo tempo da partida e não tiveram suporte das autoridades locais e dos organizadores do evento.

Os documentos foram enviados hoje à sede da Conmebol, no Paraguai, que analisará ambos os casos. Ainda na madrugada após o duelo com o Boca Juniors, o Corinthians se manifestou nas redes sociais demonstrando repúdio pelos acontecimentos.

Quais são as possíveis punições ao Boca Juniors?

Torcedor preso por racismo em Corinthians x Boca Juniors pela Libertadores 2022 em 26 04 2022Reprodução/Twitter

Depois das seguidas demonstrações de racismo em jogos da Copa Libertadores, a Conmebol anunciou no começo do mês as punições mais duras aos clubes cujos torcedores cometerem esses atos.

O Código Disciplinar da Conmebol, agora, prevê multa mínima de US$ 100 mil (cerca de R$ 500 mil) para esses delitos. Antes dessa nova determinação, o River Plate, por exemplo, foi multado em R$ 150 mil.

O texto diz que qualquer jogador ou dirigente que "insulte ou atente contra a dignidade humana de outra pessoa ou grupo de pessoas, por qualquer meio, por motivos de cor de pele, raça, sexo ou orientação sexual, etnia, idioma, credo ou origem, será suspenso por um mínimo de cinco jogos ou por um período de tempo mínimo de dois meses".

Além disso, o código prevê a possibilidade de os clubes punidos terem que jogar com portões fechados por um ou mais jogos – ou ainda com parte das arquibancadas fechadas. Essa punição não fazia parte da versão anterior do código.

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