
A seleção marroquina chegou na Rússia com a promessa de um time forte defensivamente, mas ao longo do torneio não conseguiu evitar duas derrotas. A primeira delas, mais sofrida, com gol contra de Aziz Bouhaddouz diante do Irã.
Os resultados acabaram eliminando os Leões do Atlas do Mundial, que mesmo assim demonstraram um bom futebol dentro do que se poderia esperar. No Grupo B, nenhuma seleção arriscou mais finalizações do que os africanos. Foram 22 arremates, um a mais em relação à Espanha.
Mas o quantitativo não importa muito se não está aliado com o qualitativo. Porque somente sete destes arremates tomaram o caminho certo, sendo que nenhuma vez a bola estufou as redes. A precisão de 31.8% nas finalizações não foi suficiente.
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A seleção espanhola é justamente o exemplo a ser seguido na chave. Acertou o alvo 11 vezes em 21 tentativas e anotou quatro gols - um deles em partida contra um excelente desempenho defensivo dos iranianos. Índice de acerto em 52.4% na precisão das finalizações, segundo números da Opta Sports.
E a equipe treinada por Fernando Hierro entrará no gramado de Kaliningrado pensando não apenas na vitória, embora este seja o discurso dos jogadores: precisa construir um placar elástico para se garantir na primeira posição do Grupo B.
Por isso, a expectativa é de ver a Espanha dando uma aula aos marroquinos sobre como conseguir aproveitar as chances criadas no ataque. Exatamente o que faltou para o Marrocos ser mais competitivo nesta Copa do Mundo.


