Desde que foi adquirido pelo Abu Dhabi United Group, em 2008, o Manchester City virou um dos maiores compradores do futebol europeu. E em meio à possibilidade de Messi deixar o Barcelona, agora em 2020, o clube inglês juntou a fome (leia-se: a vontade de o craque deixar o Barcelona) com a vontade de comer (ou seja: o desejo que os Citizens sempre tiveram em contar com o argentino).
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Em sua transformada vida como "novo rico", o Manchester City já contratou inúmeros bons jogadores: Aguero chegou do Atlético de Madrid, em 2011, e se transformou no maior artilheiro da história do clube; David Silva veio do Valencia e será imortalizado com uma estátua na frente do Etihad Stadium, enquanto Kevin De Bruyne foi contratado junto ao Wolfsburg, após passagem apagada na Inglaterra com o Chelsea, e mostrou por A+B que é um dos melhores meias de sua geração.
O City, contudo, nunca conseguiu ter (ou trazer) alguém com status de melhor do mundo - o que não é para muitos, obviamente, mas está no horizonte de um clube com tanta ambição. Antes desta investida por Messi ganhar ares mais realistas, a única vez que os Citizens estiveram realmente perto de ter um "melhor do mundo" foi em 2009, quando por detalhes não acertaram com Kaká.
Naquele ano específico, o brasileiro não era mais o detentor do status de melhor do mundo - que pertencia a Cristiano Ronaldo, então no Manchester United, e depois ficaria com Messi. Mas a memória da temporada espetacular feita pelo Milan, em 2006-07, estava fresca no imaginário coletivo e não faltavam pretendentes para contar com os serviços de Kaká.
O Manchester City, ainda engatinhando como mais novo milionário do futebol (e com um jejum de títulos que ultrapassava 30 anos), acreditava que Kaká seria o craque para fazer o clube mudar logo de patamar.
A impressão de que o negócio aconteceria era tamanha, que um torcedor do City não segurou a ansiedade e tatuou o nome do brasileiro em seu corpo. No final das contas, Kaká permaneceu em Milão e depois seria negociado com o Real Madrid.
Onze anos depois, o City já se encontra em um patamar muito mais alto do que naquela época e novamente se vê a sonhar: não apenas com alguém eleito melhor do mundo, mas um jogador considerado um dos maiores da história. Como vai ser o final desta história?
