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Tite Brasil Seleção 10 06 2018Getty Images

O 'xeque-mate' de cada de dia de Tite

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"Não sou unanimidade e isso não me envaidece. Tenho respeito, mas muitas pessoas não gostam do meu estilo, não gostam de mim, e com outros eu tenho conflitos e também não gosto como seres humanos".

A declaração acima pertence a Tite, que chutou para longe o rótulo de "unânime" na véspera da estreia do Brasil na Copa do Mundo da Rússia. Uma frase que, sinceramente, não surpreende em nada, ainda mais diante da proximidade do tão esperado duelo diante da Suíça.

Tite sabe montar uma boa equipe, sabe tirar o melhor dos jogadores, sabe os atalhos para conquistar um título e, não menos importante, sabe usar as palavras ideais levando em consideração cada cenário em especial. Sabe até mesmo os nomes de praticamente todos os jornalistas que o acompanham no dia a dia da Seleção - assim como fazia nos tempos de sucesso no Corinthians.

É um treinador que não é apenas um (bom) treinador. É um personagem criado de forma minuciosa. Às vezes pode soar forçado, é verdade, mas, no geral, consegue ser verdadeiro e carismático. Expõe as suas verdades de forma a cativar os torcedores e, principalmente, a imprensa. Diz o que você quer ouvir. Isso, claro, sem falar dos resultados dentro de campo.

Você pode não gostar de Tite, mas com certeza não o odeia. Não há como odiá-lo, acima de tudo neste momento. Tem feito um trabalho brilhante desde que assumiu o posto deixado pelo fraco e truculento Dunga, tendo por trás vitórias, futebol vistoso e... palavras. Palavras que não são apenas palavras. São avanços num jogo de xadrez, onde o grito de "xeque-mate" quase sempre é entoado por ele próprio.

Tite e Sylvinho - Brasil - 9/06/2018Pedro Martins / MoWA Press
Pedro Martins / MoWA Press
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