A Operação Penalidade Máxima, deflagrada pelo Ministério Público de Goiás (MP-GO) revelou que diversos jogos da primeira divisão do Brasileirão em 2022 foram afetados por manipulação tendo como pano de fundo as apostas esportivas. A Confederação Brasileira de Futebol (CBF), entretanto, não deve anular ou remarcar nenhuma partida.
A entidade responsável pelo futebol brasileiro argumenta que o fato de o caso não ter sido devidamente julgado e por supostamente não ter havido nenhum tipo de manipulação direta nos resultados, nenhuma ação que influencie a tabela será necessária.
Um ponto importante, e que parece ser o decisivo para as decisões tomadas até agora, é que a operação não identificou nenhum envolvimento direto de clubes. Dessa forma, quem poderá ser punido serão apenas os atletas envolvidos no escândalo. São nove suspeitos, que podem pegar até seis anos de prisão ou serem banidos do futebol.
A CBF informou ao jornal O Globo que está trabalhando em parceria com a Fifa e a Conmebol para pensar maneiras de combater, com mais precisão, o esquema de manipulação de resultados no futebol brasileiro.
Os casos do Brasileirão 2022 e que também contam com alguns jogos dos estaduais de 2023 serão julgados pelo Supremo Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) e a partir das deliberações dos magistrados, as punições esportivas e/ou criminais podem acontecer no decorrer dos próximos meses.


