Na sexta-feira, dia 1º de abril, a Fifa sorteou os grupos da Copa do Mundo do Qatar 2022. O Brasil terá pela frente dois velhos conhecidos em sua chave, além de um adversário cheio de confiança após uma classificação histórica.
Confira a seguir a análise do Grupo G, e as chances de cada equipe para avançar até as oitavas de final!
Brasil escapou das piores possibilidades
Getty ImagesA cerimônia realizada em Doha na última semana definiu a distribuição das 32 equipes participantes da fase de grupos da próxima Copa do Mundo Fifa.
Para a montagem de cada pote, a entidade máxima do futebol utilizou seu ranking de seleções como referência, atualizado um dia antes da realização do sorteio.
O sistema foi definido com quatro potes, sendo que o Pote 1 teria os cabeças de chave, incluindo o anfitrião Qatar, que há tinha garantida sua posição no Grupo A. Equipes como Brasil, Bélgica, França, Argentina, Inglaterra, Espanha e Portugal, todas do mesmo pote, não se enfrentariam nessa primeira fase.
As atenções da seleção brasileira estavam principalmente em cima do Pote 2, que contava com equipes que poderiam aumentar – ou diminuir – a concorrência por uma vaga no mata-mata. Potências como Alemanha, Holanda, Croácia (atual vice-campeã mundial), México e Uruguai, além da embalada Dinamarca, poderiam entrar no nosso caminho.
O Brasil se escapou de todas essas possibilidades. E ainda contou com a sorte de ter a Sérvia como adversário saído do Pote 3 que, embora tenha qualidade, pode não oferecer o mesmo perigo que a Polônia de Robert Lewandowski ou mesmo Senegal, de Sadio Mané.
Não se trata de uma chave fácil, muito pelo contrário. O Brasil tem pela frente adversários com características interessantes e que prometem confrontos duros. Mas, tendo em vista as possibilidades, o resultado do grupo ficou de bom tamanho para os brasileiros.
E quais são as características e os desafios que oferecem os concorrentes? E do Brasil de Tite, o que esperar?
Suíça: experiência e jogo tático muito forte
GettyMesmo que não se deva menosprezar os demais integrantes do Grupo, a Suíça é, tem teoria, o adversário mais duro que o Brasil terá em suas primeiras partidas.
Os suíços já foram uma pedra no sapato dos brasileiros em 2018, na Copa do Mundo da Rússia. O time de Tite não saiu de um empate em 1 a 1 em um confronto muito difícil.
A expectativa é de que a Suíça chegue melhor ao Qatar em relação ao elenco que se apresentou na Rússia, e as odds de casas de apostas como a 1xbet indicam isso.
A seleção europeia tem um grupo de jogadores forte e experiente, com nomes que participaram da última campanha e que também que fizeram grande campanha na última Eurocopa: a Suíça ficou na segunda colocação em uma chave que tinha Itália, País de Gales e Turquia, mas elevou seu desempenho na fase mata-mata. Primeiro, eliminando os atuais campeões mundiais, a França, em um jogo de tirar o fôlego.
A França chegava como favorita ao título, mas ficou num 3 a 3 com seus vizinhos dos Alpes, que buscaram o resultado com dois gols nos minutos finais, suportaram a prorrogação e levaram a melhor na disputa por pênaltis. Ainda empataria em 1 a 1 com a Espanha, mas sem a mesma sorte nas cobranças alternadas.
Nesse tipo de jogo, que deve se repetir diante do Brasil, a Suíça deve evitar um modelo mais propositivo. Pelo contrário, se caracteriza por uma forte ocupação de espaços, principalmente no corredor central, e busca sempre um padrão de transições.
A base da equipe se dá com três jogadores, alas de recomposição e transição ofensiva e meio-campistas que marcam e saem rápido ao ataque. Entre os destaques individuais estão o já bem conhecido ala Xherdan Shaqiri e o centroavante Haris Seferovic, do Benfica.
Foi com esse futebol que a Suíça conseguiu ser uma verdadeira pedra no sapato da Itália, que acabaria eliminada na repescagem europeia para esta Copa do Mundo. Terminou invicta, com 5 vitórias e 3 empates, 15 gols marcados e apenas dois sofridos.
Foram dois empates diante dos italianos, sempre com um modelo de jogo muito sólido e sem priorizar a posse de bola, buscando os espaços para os contragolpes.
A 1xbet paga 2.00 para a Suíça passar de fase. Para vencer o Grupo G, a cotação dos suíços chega a 5.50, também na 1xbet.
Sérvia: estreia diante de uma fortaleza
Getty ImagesOs brasileiros devem sofrer para jogar contra os dois europeus do seu grupo, principalmente pelos seus modelos de jogo mais reativos.
Assim como a Suíça, a Sérvia também desbancou Portugal, um grande favorito nas eliminatórias europeias, e também encerrou sua campanha por lá de forma invicta.
Com uma defesa de marcação forte e a busca de ataques mais verticais, os sérvios se aproveitaram das linhas altas e do favoritismo da seleção de Cristiano Ronaldo, que buscaria ser mais propositiva nos embates.
Foram 6 vitórias e dois empates na chave, com direito a uma vitória fora de casa por 2 a 1, diante dos lusos, quando não só o resultado surpreendeu: foi a Sérvia que teve a bola por mais tempo e levou mais perigo a um Portugal passivo após sair na frente do placar.
Ainda assim, é um time que prefere ter as linhas mais baixas, combinada a uma formação com três zagueiros e cinco homens à frente da área. Mas que também leva perigo com dois alas competentes no jogo de transição e um tripé de meio-campistas que também sabem sair para o jogo.
Nas Eliminatórias, foram 18 gols marcados contra nove sofridos pela equipe que tem o armador Dusan Tadic, do Ajax, como referência técnica. Experiente, ele foi fundamental na vitória decisiva contra Portugal, marcando o primeiro gol e dando o passe para Mitrovic selar a virada em Lisboa.
Na 1xbet, é possível encontrar uma cotação de 2.25 para a Sérvia ser uma das duas seleções classificadas no Grupo G.
Camarões: força e tradição no futebol africano
Getty ImagesA seleção camaronesa chega para esta edição da Copa do Mundo após ter conseguido uma classificação emocionante diante da Argélia, franca favorita na chave das Eliminatórias continentais.
Camarões conseguiu o placar que lhe interessava na decisão depois de ser derrotado no jogo de ida, em casa. Um gol logo no início levou os Leões Indomáveis a jogar de forma reativa prorrogação adentro, quando Touba empatou e deixaria os argelinos com a vaga. Nos acréscimos, Toko Ekambi foi às redes e garantiu a improvável classificação ao Mundial do Qatar.
É uma seleção que baseia sua estratégia numa proposta de forte marcação. Não tem muito a oferecer em um jogo mais ofensivo, logo, não faz questão de mantar a bola por longos períodos ou de manter linhas defensivas mais altas. Joga, inclusive, numa formação 4-4-2, com compactação e duas linhas de marcadores.
Terminou com a terceira posição na última edição da Copa das Nações Africanas, disputada no início deste ano. Parou nas semifinais, quando empatou sem gols com o Egito e caiu nos pênaltis. Foi crescendo ao longo da competição através deste modelo mais incisivo, mas sempre com suas linhas próximas.
Não é uma seleção a ser menosprezada, mas vai jogar de forma absolutamente reativa em todas as partidas, e se coloca como a quarta força desta chave.
Para uma improvável vaga de Camarões nas oitavas de final da Copa, a casa de apostas 1xBet paga 3.40.
Brasil: o sonho do hexa renasce
O Brasil é o grande favorito a vencer seu grupo na Copa do Mundo 2022, ainda que possa ter dificuldades específicas em cada partida. Tecnicamente é uma seleção muito superior a seus adversários, e vai chegar com a confiança em alta.
A seleção passa por aquele que é talvez seu melhor momento desde a chegada do técnico Tite, seja em confiança do torcedor quanto do nível de atuações. O time achou uma formação que agrada aos brasileiros, e que se coloca de uma forma muito competitiva: forte taticamente, agressiva e vertical quando tem a posse da bola.
Terminou na liderança das Eliminatórias Sul-Americanas com uma campanha recorde, entrando no ano do Mundial cheio de alternativas no ataque e com repertório vasto.
Tite tem conseguido acomodar melhor as peças, e tem afirmações importantes como Raphinha, Lucas Paquetá e Vinicius Júnior. Segue com uma defesa forte, com Thiago Silva e Marquinhos, e até mesmo Daniel Alves tem jogado como um jovem lateral.
Não joga necessariamente com um atacante de referência, apostando na mobilidade das opções ofensivas além da técnica de sobra de seus jogadores. É uma equipe capaz de jogar em compactação, como Tite sempre preferiu ao longo de sua carreira, mas, quando tem a bola, é um ‘carrossel’.
Nem tudo são boas notícias do lado brasileiro, porém, já que ainda se aposta muito na recuperação da melhor forma de sua estrela, Neymar. Jogador de qualidade indiscutível, mas que está hoje abaixo do seu nível. O aspecto psicológico é outro ponto importante na preparação do camisa 10 canarinho.
O Brasil tem até o final deste ano para recuperar seu craque, e, com ele em alta, pode ter o time mais forte desta Copa do Mundo, ao menos em qualidade individual.
O Brasil é o favorito a vencer o grupo, e também a conquistar o título. Para levar o hexa mundial, a 1xbet paga 5.50 para o Brasil. Para chegar a final, a odd é de 3.50, também na 1xbet.
