O Atlético-MG tem moldes definidos para se tornar SAF (Sociedade Anônima do Futebol), mesmo que a votação deva acontecer apenas em 2023. O problema é que o vazamento deste formato causou incômodo nos bastidores, como soube a GOAL.
Há cláusula de confidencialidade na intenção de compra assinada pela empresa interessada em adquirir ações do clube. Desta forma, valores e percentuais não poderiam vazar antes da assinatura do novo compromisso.
A publicação dos valores por parte da Rádio Itatiaia gerou mal-estar na parte interessada em adquirir as ações do clube. A GOAL apurou que, inclusive, houve mensagem formal para demonstrar o descontentamento com o ocorrido.
A princípio, não há qualquer temor de cancelamento do negócio. O Atlético-MG, inclusive, mantém as tratativas para que a empresa se torne acionista majoritária da SAF alvinegra.
A interessada não foi revelada, mas se trata de uma companhia norte-americana que trabalha com esportes nos Estados Unidos. O Galo se tornaria o primeiro clube de futebol do grupo fora do país de origem.
O Atlético-MG deve receber entre R$ 850 milhões e R$ 1 bilhão por 51% das ações do futebol, enquanto os mecenas — grupo formado por Rafael Menin, Renato Salvador, Ricardo Guimarães e Rubens Menin — podem manter entre 10% e 15% das ações em troca da dívida de cerca de R$ 500 milhões. A associação manterá o restante do percentual e os patrimônios, como Cidade do Galo e a Arena MRV.
A ideia do Galo é apreciar a transformação em SAF no Conselho Deliberativo a partir de 2023, conforme adiantado pela GOAL. O clube adota cautela na mudança e só a completará depois que tiver a proposta concreta em mãos.


