A 17ª equipe que mais chuta a gol no Campeonato Brasileiro. A 11ª que mais permite chutes à sua meta. Realmente, não parecem números de uma equipe que está no G-4 do Brasileirão. E não são, já que o Corinthians hoje não está entre os quatro primeiros da competição.
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Não só isso. O desempenho do clube vem caindo vertiginosamente, e a pontuação fraca nos últimos jogos (são seis partidas sem vencer) é reflexo desta queda na produção ofensiva e na consistência defensiva do Timão.
Desde o começo da sequência de resultados ruins do clube, o Corinthians conseguiu chutar mais de dez bolas ao gol adversário apenas uma vez, contra o Cruzeiro, com 13 finalizações, ao passo que permitiu mais do que 14 chutes à sua meta em todas as seis partidas.
Ou seja, o Timão chutou menos ao gol que todos os seus oponentes desde que a sequência ruim começou, contra o Grêmio, na 23ª rodada. E não termina aí: em metade dessas partidas, o Corinthians permitiu mais do que o dobro de chutes a sua meta do que finalizou ao gol do rival.
Mesmo que a produção ofensiva do Corinthians na era Carille nunca tenha sido uma grande maravilha, ela era camuflada por uma consistência defensiva histórica, que vinha desde o trabalho de Mano Menezes. Isso parece ter se perdido nos últimos jogos: o Timão é atacado como nunca foi no passado recente, e não consegue reagir no ataque de uma maneira minimamente organizada.
Questionado no cargo, Fábio Carille precisa reagir e recolocar o clube no caminho da Libertadores 2020, e acima de tudo, conseguir melhorar o desempenho ofensivo do Corinthians, cada vez mais anêmico. O próximo teste para Carille acontecerá nesta próxima quarta-feira, às 21h30 (de Brasília), diante do CSA, em Alagoas, pela 29ª rodada do Brasileirão.




