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2019-01-28 Carlos QueirozGetty Images

Argentina 0x2 Colômbia: Queiroz e Scaloni foram decisivos para o bem e para o mal

O primeiro tempo entre Argentina e Colômbia, na Fonte Nova, foi muito fraco. E não por causa de não ter tido nenhum chute a gol, mas porque ficou aquém do esperado em um encontro de times que contam, em lados opostos, com Messi e James Rodríguez. Aguero e Falcao García. Di María e Cuadrado, até. A partida, válida pela primeira rodada do Grupo B, foi vencida pelos colombianos nos 45 minutos finais sob o estilo e com o dedo do treinador Carlos Queiroz.

Queiroz conseguiu feitos consideráveis com a seleção do Irã, a qual treinou nos últimos nove anos, apostando em um futebol absolutamente reativo. Jogando no erro do adversário. É bem verdade que nos últimos amistosos os Cafeteros tiveram mais a bola, mas se a Argentina mostrou completa ineficácia no primeiro tempo do duelo do último sábado (15), os colombianos não ficaram tão atrás.

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Construíram a vitória na etapa derradeira, quando tiveram menos tempo com a esfera no pé. E com todas as substituições feitas pelo português dando certo. Roger Martínez, que entrou logo no início do primeiro tempo depois que Luis Muriel sentiu, acertou um belíssimo chute para abrir a contagem já com 71 minutos de bola rolando. Momento em que o adversário era melhor – muito por causa da individualidade de Messi, que inegavelmente tentou embora não tenha resolvido.

Quando a partida já se encaminhava para o fim, Jefferson Lerma cruzou rasteiro para Duván Zapata completar. Dois jogadores que o português também introduziu durante o duelo disputado na Arena Fonte Nova. Um triunfo conquistado através das mudanças do treinador da Colômbia e dentro do estilo de contra-ataques com o qual ele viveu seus últimos anos de destaque. Mas seja na primeira etapa, quando teve mais tempo de bola (55%) quanto na segunda, quando esperou os argentinos (37% dentre os 47% de posse de todo o embate), a sua equipe soube controlar uma Argentina facilmente controlável: apenas Messi buscou algo a mais, e a ironia do destino foi que não conseguiu resolver quando teve a chance.

O triunfo de um time bem treinado, por um técnico experiente, contra um conjunto sob a aleatoriedade de um interino alçado à titular: “O melhor em campo foi um jogador que se chama ‘time’. Foi um confronto difícil, afinal, a Argentina tem um time rápido e de qualidade. Os jogadores mostraram caráter para cumprir todas as determinações táticas. Sempre tivemos dois ou três ao redor da bola. Isso nos ajudou muito a controlar os melhores jogadores deles. O ambiente foi fantástico, mas estamos disputando uma classificação e, a partir de amanhã, temos de melhorar”, disse o treinador português da Colômbia após a vitória.

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