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England ratings Spain GFXGetty/GOAL
Ameé Ruszkai

Voltou para casa: os destaques da Inglaterra na conquista da Eurocopa feminina sobre a Espanha

As campeãs mostraram força e frieza em mais uma final, superando a pressão e garantindo o bicampeonato em uma decisão emocionante

Tinha que ser Chloe Kelly, não é? Três anos depois de marcar o gol do título inédito da Inglaterra na Euro de 2022, a atacante brilhou mais uma vez. Neste domingo (27), ela foi a responsável por converter o pênalti decisivo que garantiu a vitória das Lionesses sobre a Espanha por 3 a 1 nas penalidades, após empate em 1 a 1 na prorrogação, na final da Euro 2025. Assim, a equipe comandada por Sarina Wiegman voltou a levantar o troféu.

Desta vez, porém, o roteiro parecia que seria espanhol. Dois anos após vencerem a Inglaterra na final da Copa do Mundo, La Roja abriu o placar ainda no primeiro tempo, com uma bela cabeçada de Mariona Caldentey. A Espanha dominou a etapa inicial e criou boas chances com Esther González, Salma Paralluelo e a própria Caldentey, mas não conseguiu ampliar — e isso custou caro.

A Inglaterra, mesmo pressionada, seguiu viva na partida. E a reação veio após a entrada de Chloe Kelly, que substituiu a lesionada Lauren James. A atacante do Arsenal cruzou com precisão para Alessia Russo empatar de cabeça.

Com o jogo em aberto, o cansaço apareceu dos dois lados — principalmente do lado inglês, que já havia disputado prorrogações nas fases anteriores. Mesmo assim, a equipe mostrou força. O empate levava a decisão para os pênaltis, onde as Lionesses voltaram a brilhar. Kelly converteu com confiança e selou o tricampeonato europeu da treinadora Sarina Wiegman, que segue fazendo história no comando da seleção inglesa.

GOAL avalia os jogadores da Inglaterra no St. Jakob Park...

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  • Alex Greenwood England Women 2025Getty Images

    Goleira e defesa

    Hannah Hampton (8/10):

    Manteve-se firme a quase todas as investidas da Espanha, sem ter o que fazer sobre o gol. Também defendeu dois pênaltis na disputa.

    Lucy Bronze (7/10):

    Teve um apagão no momento do gol, dando a Caldentey uma cabeçada. Melhorou à medida que o jogo correu, influenciando bastante a posse de bola com seu movimento.

    Leah Williamson (7/10):

    Foi consistente na maioria das situações na zaga.

    Jess Carter (7/10):

    Estava muito mais confortáveis após algumas saídas difíceis. Justificou a decisão de Wiegman de trazê-la de volta.

    Alex Greenwood (6/10):

    Ainda jogando fora de posição, a Espanha fez questão de testá-la e isso muitas vezes se mostrou eficaz. Ela se acostumou mais com o desafio à medida que o jogo progressava, entretanto.

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  • Ella Toone England Spain Women 2025Getty Images

    Meio-campo

    Keira Walsh (7/10):

    Tornou-se muito mais influente à medida que o jogo corria e a Inglaterra ganhou mais espaço dapa jogar, com alguns grandes movimentos e passes precisos.

    Georgia Stanway (6/10):

    Teve dificuldades para vencer muitos duelos como de costume, mas fez muito bom trabalho sem a bola.

    Ella Toone (5/10):

    Parecia animada quando conseguia participar do jogo, mas isso não aconteceu com a frequência necessária.

  • Lauren Hemp England Spain Women 2025Getty Images

    Ataque

    Lauren Hemp (5/10):

    Trabalhou bastante defensivamente, mas, ofensivamente, parecia desconfortável na direita durante todo o jogo. Deveria ter feito mais com uma grande oportunidade no primeiro tempo também.

    Alessia Russo (7/10):

    Cabeceio fantástico ao gol para empatar. Foi sua única chance real e ela aproveitou brilhantemente.

    Lauren James (4/10):

    Saiu mancando antes do intervalo, claramente não estava em condições de continuar após sofrer uma pancada no tornozelo no jogo anterior.

  • Chloe Kelly England Women 2025Getty Images

    Substitutos e treinadora

    Chloe Kelly (8/10):

    Criou algumas boas chances, incluindo o cruzamento brilhante que Russo cabeceou para empatar a partida. Converteu o pênalti da vitória.

    Michelle Agyemang (5/10):

    Entrou na partida mais cedo do que o habitual e sem que a Inglaterra mudasse sua abordagem, o que a impediu de ser tão influente quanto nas rodadas anteriores.

    Beth Mead (5/10):

    Colocada em um papel de meio-campo central, o que foi uma surpresa. Teve dificuldade em se envolver no jogo.

    Niamh Charles (N/A):

    Jogou o trecho final da prorrogação quando Bronze saiu lesionada.

    Grace Clinton (N/A):

    Entrou no lugar de Stanway no final.

    Sarina Wiegman (6/10):

    Assumiu um grande risco ao começar com James quando claramente não estava em condições ideais, e não deu resultado, com a ponta desperdiçando uma grande chance de um lado antes de ser pega desprevenida defensivamente em sua lateral na abertura do placar pela Espanha. A introdução de Kelly, no entanto, ajudou a mudar o jogo enquanto as Lionesses, enquanto a confiança de Wiegman em Carter também rendeu frutos ao conquistar seu terceiro título europeu consecutivo.

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