"Parece até que estou voltando no tempo", disse Neymar ao confirmar seu retorno ao Santos no fim de janeiro. "Já se passaram quase 12 anos desde que fui para o clube mais famoso do mundo, e parece que foi ontem. Meu sentimento pelo Santos e pela torcida nunca mudou."
O ex-astro de Barcelona e Paris Saint-Germain completou: "Agora preciso voltar a jogar. E só um clube como o Santos pode me oferecer o amor que preciso para me preparar para os desafios que vêm pela frente." As palavras foram sinceras — mas a verdade é que Neymar não tinha outro destino após rescindir amigavelmente seu contrato com o Al Hilal.
As lesões prejudicaram o fim da passagem de Neymar pelo PSG, e sua condição física só piorou na Arábia Saudita, onde conseguiu disputar apenas sete partidas pelo Al Hilal em uma temporada e meia. O Santos lançou uma tábua de salvação ao camisa 10 no momento mais delicado de sua trajetória, oferecendo uma última chance de provar aos críticos que ainda pode atuar em alto nível.
Naturalmente, o tapete vermelho foi estendido na Vila Belmiro. Milhares de torcedores compareceram para reverenciar o retorno do “príncipe”, em uma recepção digna de ídolo, com artistas locais e um show de fogos de artifício. Neymar ainda recebeu a lendária camisa 10 de Pelé, que descreveu como uma "honra", antes de dizer à multidão: "Estou muito feliz. Vivemos grandes momentos aqui. E ainda tem muito por vir. Ousadia não vai me faltar."
Essa última promessa ele de fato cumpriu, mas a verdade é que Neymar ainda não ficou tempo suficiente em campo nesta temporada para causar qualquer impacto relevante pelo Santos. Voltar no tempo se revelou uma missão impossível para o jogador de 33 anos — e o que vem a seguir segue sendo uma incógnita, enquanto ele se prepara para retornar ao mercado como agente livre.
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