Tiquinho Soares não era mais titular do Botafogo, onde havia se estabelecido como um dos principais atacantes do futebol brasileiro desde 2022, mas teve sua importância na campanha histórica que terminou com os títulos da Libertadores e do Brasileirão em 2024. Quando sua saída para o Santos foi sacramentada, em janeiro de 2025, os botafoguenses lamentaram. Os santistas, por outro lado, se encheram de esperança. Com metade da temporada pelo caminho, agora são os alvinegros da Vila Belmiro que lamentam: o camisa 9 é reserva até quando o time precisa fazer gols.
Se a história das nossas vidas acontece invariavelmente no dia a dia (alguns melhores ou piores, uns mais esquecíveis e outros inesquecíveis), no futebol a regra é jogo a jogo. O impacto inicial de Tiquinho no Santos foi interessante: cinco participações em gols (quatro tentos e uma assistência) em suas dez primeiras partidas. Média de ser decisivo jogo sim, jogo não. Tá valendo, não é? Acontece que o brilho inicial foi se apagando depois. Nos 14 compromissos seguintes, apenas dois gols e uma assistência. A última vez que estufou as redes foi em abril, na derrota por 2 a 1 contra o São Paulo, pelo Brasileirão.
O jejum só não chegou a 15 jogos porque, adivinhe, Tiquinho sequer entrou em campo na derrota por 3 a 0 para o Mirassol. O foco talvez só não seja maior porque este Santos é, mais uma vez, o clube de Neymar. E desde que voltou à Vila Belmiro, o camisa 10 obviamente domina todas as notícias. Tiquinho Soares é um cara tranquilo, não é de polêmicas. Dentro desse contexto comportamental, sua ausência talvez seja menos assunto do que deveria ser. Contra o Flamengo, Deivid Washington ficou no comando de ataque e o camisa 9 sequer deixou o banco de reservas.
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