Sombras do exterior aumentam pressão sobre Thiago Carpini no São Paulo

A demissão de Thiago Carpini só acontecerá em caso de acordo com um novo treinador. A diretoria não quer cometer o equívoco de fazer a mudança sem ter um plano B já traçado para o cargo. Na contratação de Dorival Júnior para o cargo que era ocupado por Rogério Ceni, a cúpula já havia chegado a um acordo com o técnico antes da demissão do antecessor.

O São Paulo ainda adota um discurso de sequência de Thiago Carpini, mas estuda a possibilidade ainda para este domingo (14). O técnico concedeu entrevista coletiva normalmente na noite desse sábado (13), após a derrota para o Fortaleza, e evitou falar sobre o futuro.

Carlos Carvalhal voltou a recusar o Atlético-MG no mercado da bola, assim como fez entre o fim de 2022 e o início de 2023. Antes do acordo dos mineiros com Gabriel Milito, houve conversa com o português, que preferiu não abrir conversas para ida à Cidade do Galo. A decisão foi pessoal e tem a ver com o futuro do comandante, que pretende seguir na Europa para a atual temporada.

O lusitano é tratado nos bastidores como o nome ideal para substituir Jagoba Arrasate, que tem contrato com o Osasuna, da Espanha, até junho de 2024. Ele está à espera de um convite dos espanhóis para tomar uma decisão sobre o futuro profissional.

O colombiano Juan Carlos Osorio, que deixou o Athletico-PR antes da contratação de Cuca, é um nome que agrada nos bastidores, mas ainda há a possibilidade de busca do estrangeiro para o cargo de Thiago Carpini, como soube a GOAL.

Aos 62 anos, o treinador teve passagem pelo São Paulo em 2015. No entanto, à época, deixou o Tricolor paulista para defender a seleção mexicana. A saída causou lamentação por parte dos são-paulinos.

Outro nome que agrada à diretoria do São Paulo é o do argentino Luís Zubeldía, campeão da Sul-Americana pela LDU, do Equador, em outubro do ano passado. O técnico ainda não foi procurado neste momento, mas já teve um contato recente com a diretoria são-paulina. Antes do acordo com Thiago Carpini, o presidente Julio Casares se reuniu com o treinador a fim de escutá-lo. As tratativas, contudo, não avançaram na ocasião por causa do perfil do estrangeiro, tratado como intempestivo nos bastidores do futebol equatoriano.