Na primeira entrevista de Amorim como técnico do Manchester United ao site oficial do clube, o treinador afirmou que o mais importante não era fazer seus jogadores se adaptarem imediatamente a um novo esquema tático, mas resgatar o básico do que significa atuar pelos Red Devils.
“A coisa mais importante é o sentimento de pertencimento ao clube. Temos uma história muito forte nesse aspecto”, disse Amorim após sua primeira semana de trabalho em Carrington.
“Hoje se fala muito em 3-4-3, 4-3-3 e outras formações. Mas, quando penso no Manchester United — seja como jogador ou companheiro de equipe — não se trata de sistema ou esquema, e sim de caráter: da forma como os jogadores enxergam o clube. Neste momento, o mais importante para mim é reconstruir os princípios, a identidade e o caráter que tivemos no passado.”
Basta perguntar a qualquer torcedor do United qual é a identidade do clube para que dois pilares sejam imediatamente citados: futebol ousado e ofensivo, e o uso de jogadores jovens — especialmente aqueles formados em casa. Até aqui, porém, Amorim tem dado pouca ênfase a ambos.
Embora a torcida tenha sido notavelmente paciente com o treinador, mesmo após a pior campanha do clube em 51 anos — continuando a cantar, nos jogos, que o português vai “mudar os Red Devils” —, o uso limitado de Kobbie Mainoo, único jogador formado na base do elenco com presença no time principal, vem colocando essa confiança à prova.
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