Robert Lewandowski nunca deixa de dar conselhos a Lamine Yamal. Ele alertou o jovem companheiro de equipe sobre os perigos potenciais que acompanham a fama e a fortuna. Destacou a importância da paciência e do profissionalismo. No entanto, o polonês também reconheceu que há certos aspectos da situação de Yamal com os quais ele realmente não consegue se identificar.
A pressão sobre os jogadores é hoje mais pesada do que nunca. Não há espaço para brincadeiras em campo, com estatísticas de gols e assistências aparentemente servindo como a única medida aceita de desempenho. As opiniões precisam ser sempre categóricas, os julgamentos quase instantâneos e, na era das redes sociais, uma mentira realmente pode dar a volta ao mundo enquanto a verdade ainda calça as chuteiras.
“Quando comecei, era diferente”, destacou Lewandowski em entrevista à revista Pilka Nozna, da Polônia. “Você esperava até segunda-feira para o jornal sair, e era isso, já que a internet ainda estava em seus primórdios.”
Desde então, surgiu o monstro das redes sociais, que mudou radicalmente a forma como os jogadores vivenciam o jogo e interagem com os torcedores. E o simples fato de que a carreira de Lewandowski atravessa duas eras tão distintas é um testemunho de um nível de excelência sustentada que, nas últimas duas décadas, só foi superado por Lionel Messi e Cristiano Ronaldo.
Mas nem mesmo essas duas lendas vivas ainda estavam jogando por um verdadeiro candidato ao título da Champions League aos 36 anos — o que torna ainda mais impressionante a posição em que Lewandowski se encontra agora, especialmente depois de parecer que seu tempo no mais alto nível estava chegando a um fim inglório...
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