“A paz custou a sua força; a vitória o derrotou”, diz o imponente vilão Bane ao Batman ao acertar um de seus socos no sucesso de bilheteria O Cavaleiro das Trevas Ressurge. O já experiente justiceiro luta com tudo o que lhe resta, mas acaba derrotado — com as costelas quebradas — vítima da armadilha mais perigosa de todas: a complacência.
Houve uma sensação semelhante de futilidade ao assistir Lionel Messi no segundo tempo da derrota do Inter Miami para o Paris Saint-Germain, pelas oitavas de final do Mundial de Clubes. Aos 38 anos, Messi ainda é capaz de criar momentos de pura genialidade — como o belo passe de primeira para Luis Suárez, que merecia virar assistência —, mas nem de longe foi o bastante contra um adversário que opera em um nível técnico e físico absolutamente implacável.
Foi doloroso ver, talvez, o maior jogador da história do futebol travando uma batalha que nunca teria chance de vencer. “A partida foi o que esperávamos”, admitiu Messi ao DSports após o 4 a 0. “Eles são um grande time, campeões da última Champions League, e estão em excelente forma. Tentamos fazer o nosso melhor, e acho que deixamos uma boa impressão no Mundial de Clubes.”
Mas será que, nesta fase de sua carreira lendária, “deixar uma boa impressão” é o máximo a que Messi pode aspirar? Ele encontrou paz em Miami — mas talvez também tenha se acomodado. E isso pode ser uma péssima notícia para a Argentina, a apenas um ano da defesa de seu título mundial.
Ainda assim, rumores recentes sobre um possível retorno ao Barcelona reacenderam a esperança. Se concretizado, esse reencontro pode mudar tudo — para Messi, para a Albiceleste e para o desfecho de um capítulo que ainda insiste em ser escrito com grandeza.
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