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CWC XI: Post-FinalGetty/GOAL

Resumão final do Mundial de Clubes: Chelsea demonstra força, Real Madrid sofre e torcida sul-americana brilha nos EUA

Fim de papo!

O Mundial de Clubes chegou oficialmente ao fim. E foi um mês de altos e baixos. O futebol apresentado foi bom, os times mostraram interesse, além, também, de um certo charme na competição. As histórias foram envolventes. E, embora não tenhamos aprendido muito sobre cada equipe individualmente, o torneio serviu como um termômetro útil para entender onde os clubes se posicionam na hierarquia do futebol global, algo que, no fim das contas, é exatamente o objetivo da Fifa.

A final foi um espetáculo. Quase todo mundo achava que o Chelsea seria atropelado. Mas o time inglês simplesmente decidiu que não seria. Em vez disso, saiu de campo com uma vitória merecida, superando o PSG na estratégia e na bola. Derrotaram, com autoridade, aquele que era apontado como o melhor time do mundo, o atual campeão da Champions League. Foi, na prática, a dose final de emoção que o torneio precisava para deixar de ser apenas uma boa ideia e se tornar algo que veio para ficar.

A seguir, a GOAL apresenta um resumão do Mundial de Clubes, com os principais destaques da decisão e do torneio como um todo.

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  • Chelsea FC v Paris Saint-Germain: Final - FIFA Club World Cup 2025Getty Images Sport

    1Final esclarecedora

    Pois é, no fim das contas, valeu muito a pena assistir. A expectativa antes da decisão era de um atropelo parisiense. O Chelsea vinha apenas “ok” na Premier League, enquanto o PSG estava empilhando vitórias e gols ao longo da temporada. Tudo indicava um caminho óbvio, certo? Errado. Os Blues foram brilhantes, jogaram um futebol envolvente e souberam sofrer quando precisaram. O resultado foi uma vitória merecida por 3 a 0 e um espetáculo de primeira.

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  • Chelsea FC v Paris Saint-Germain: Final - FIFA Club World Cup 2025Getty Images Sport

    2Palmer frio e calculista

    E a gente fala isso no melhor dos sentidos. Torcedores do Chelsea já dizem há algum tempo que Cole Palmer está entre os melhores do mundo. Pode até ser exagero, mas, contra o PSG, ele simplesmente dominou o jogo e participou diretamente dos três gols. Todo craque precisa de uma atuação de gala para o mundo abrir os olhos, e essa foi a dele.

  • FBL-WC-CLUB-2025-PRESSER-PSGAFP

    3Nó tático em Luis Enrique

    O que fazer quando a fórmula que funcionou a temporada inteira de repente para de dar certo? É uma crise de identidade até para os melhores técnicos. E Luis Enrique, do PSG, claramente ficou sem respostas. Enzo Maresca, do Chelsea, armou um plano certeiro: explorou o lado esquerdo da defesa adversária e deixou Palmer brilhar. Deu tudo certo. No fim das contas, o momento mais marcante do treinador espanhol foi tentar agredir João Pedro após o apito final. Péssimo.

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  • Chelsea FC v Paris Saint-Germain: Final - FIFA Club World Cup 2025Getty Images Sport

    4Agora o Chelsea é bom o suficiente?

    Hmm… talvez? Essa era a grande dúvida antes do torneio: o Chelsea pode aprontar ou é só mais um time nota 6 da Champions League? Bom, aprontaram. Isso já responde parte da pergunta. Dá para dizer que são bons? Difícil cravar, mas uma coisa é certa: ninguém bate esse PSG sendo apenas mediano.

  • Chelsea FC v Paris Saint-Germain: Final - FIFA Club World Cup 2025Getty Images Sport

    5Gramados ainda são um problema

    Depois da partida, Reece James, com razão, soltou o verbo sobre a qualidade dos campos no torneio. Ele, que já se machuca em todo tipo de gramado, sabe bem do que está falando. A verdade é que há um problema sério aí. Não dá pra simplesmente jogar uma camada de grama por cima do sintético e achar que está tudo certo. Surpresa pra alguém?

    Vale lembrar ainda que houve uma lesão grave em um desses campos. É impossível dizer com certeza se a fratura terrível de Jamal Musiala teve relação direta com o gramado, mas, com certeza, um campo melhor ajuda a reduzir os riscos.

  • Donald Trump Chelsea CWC TrophyGetty Images

    6A presença de Donald Trump

    Sim, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, estava no MetLife para a final. E de alguma forma conseguiu transformar a taça do Chelsea em um momento sobre ele mesmo. Não precisa nem elaborar muito, só o fato de ele estar lá já diz tudo.

  • J Balvin Halftime CWCGetty Images

    7Show no intervalo + futebol = é...

    A ideia, ao que tudo indica, era dar uma cara de Super Bowl à final do Mundial de Clubes. E, de certa forma, a FIFA precisava disso. Como fazer o público dos EUA se importar com futebol? Dando algo que eles reconheçam. Tipo: “Olha só, é igual àquele evento que todo mundo adora ver”. Parte disso, claro, passa por um show de intervalo marcante. Mas esse ficou mais pra Adam Levine sem camisa do que pra Bruce Springsteen. A apresentação não empolgou, e os fãs de futebol ficaram mais confusos do que animados. Valeu a tentativa, mas talvez seja melhor não forçar muito a barra.

  • Brazil fans CWC finalGetty Images

    8Torcida sul-americana fez seu papel

    Um detalhe curioso na final: ainda havia muitos torcedores do Fluminense nas arquibancadas. E faz sentido. Muitos brasileiros provavelmente compraram ingresso para a semi e a final, na expectativa de ver o time carioca no domingo. Não rolou, mas vale o reconhecimento: os tricolores fizeram bonito, vestiram a camisa, cantaram no metrô rumo ao MetLife e trouxeram vida a um ambiente que, antes do jogo, estava morno. A alma sul-americana foi parte essencial do torneio.

  • Paris Saint-Germain v Real Madrid CF: Semi Final - FIFA Club World Cup 2025Getty Images Sport

    9O Real Madrid NÃO está de volta

    Uma conclusão importante: o Real ainda não reencontrou seu caminho. É verdade que o clube voltou a despertar interesse com um técnico novo e ideias táticas mais modernas. Tem jovens talentos, tem vaidade, e vinha de uma temporada bem ruim. O Mundial seria a chance ideal para dar uma resposta. Mas decepcionaram. Se quiser voltar ao topo da cadeia global, o clube espanhol vai precisar de muito mais. Resumo: continuam medianos, por enquanto.

  • Auckland City fans Dennis Katsanos

    10Respeito aos clubes de menor expressão

    Tudo bem, nunca foi exatamente justo colocar times como Ulsan, Urawa Reds, Mamelodi Sundowns ou Auckland City para enfrentar gigantes do futebol mundial. Eles são bons times, mas jogam em outro patamar, tanto técnico quanto financeiro. Ainda assim, todos fizeram bonito, deram alma ao torneio e mostraram que o Mundial pode ser mais do que uma disputa entre europeus. Enquanto os clubes do Velho Continente só começaram a se importar perto do fim, os torcedores dessas equipes vibraram desde o primeiro jogo. Palmas pra eles.

  • Chelsea FC v Paris Saint-Germain: Final - FIFA Club World Cup 2025Getty Images Sport

    11Nota final: 7/10

    Parece uma nota justa, não? Era difícil se empolgar com o torneio no início, especialmente com tanta dúvida no ar. E a FIFA não ajudou muito a aliviar essas preocupações. Ainda assim, o Mundial entregou boas histórias e, principalmente, bons jogos. Foi imperfeito? Sem dúvida. Mas há potencial para algo maior.

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