Na véspera da final da Liga Europa, Ruben Amorim foi questionado se achava estranho que seu colega Ange Postecoglou estivesse sob forte pressão no Tottenham, enquanto o técnico do Manchester United parecia não enfrentar a mesma cobrança. Antes que ele pudesse responder, Bruno Fernandes interrompeu, em tom bem-humorado: "Quem te disse que ele não está? Ele está!" Pois bem, agora está mais do que nunca, depois que o United desperdiçou sua única chance de redenção ao perder por 1 a 0 para os Spurs, em Bilbao.
O United não só teve que engolir a dor de ver o Tottenham levantar o troféu diante de seus olhos, como também perdeu uma chance de ouro de voltar à Champions League. Pela segunda vez em 36 anos, o clube ficará fora de competições europeias na próxima temporada.
O lado positivo para Amorim é que ele terá mais tempo para trabalhar no centro de treinamento, o que será fundamental para que os jogadores compreendam melhor seus métodos e assimilem o esquema com três zagueiros (3-4-2-1). O problema é que ele não tem resposta — e tampouco desculpas — por ter comandado a pior campanha do clube em competições nacionais nos últimos 50 anos. Agora, terá que explicar a Sir Jim Ratcliffe por que o clube deixou de receber o bônus de £100 milhões (R$756 milhões) que o co-proprietário esperava.
Enquanto o United lamentava os prejuízos da derrota, o Tottenham comemorava seu primeiro título em 17 anos e deixava para trás o rótulo de “Spursy”, que o perseguia há tanto tempo. Mas agora os Spurs encaram um novo dilema: seguir em frente sem Ange Postecoglou ou dar ao australiano uma nova chance como recompensa por ter encerrado o jejum de troféus?
A GOAL analisou os vencedores e perdedores da final em San Mamés...
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