As polêmicas do árbitro Wilton Pereira Sampaio

Em 2015, Wilton foi o responsável foi apitar Palmeiras x Internacional pelas quartas de final da Copa do Brasil. O jogo, vencido pelo Verdão por 3 a 2, teve várias polêmicas.

No primeiro gol do Inter, a jogada deveria ter sido interrompida ainda no meio de campo, quando o meia Anderson utilizou um ‘pé alto’ para roubar a bola do lateral palmeirense Lucas. Se o lance tivesse sido marcado, o Inter não teria tido a oportunidade de avançar na jogada. Vale destacar que o fato do jogador colorado ter chegado com liberdade na área do Palmeiras foi um erro de marcação do próprio Alviverde, mas que não teria acontecido de o árbitro tivesse marcado a infração antes.

A derrota do Internacional para o Botafogo passou pela arbitragem do goiano Wilton Pereira Sampaio. Pelo menos é essa a interpretação da direção colorada após o jogo no Beira-Rio. O presidente da época, Vitorio Piffero, criticou a expulsão de Fabinho, no primeiro tempo, enquanto o vice de futebol Carlos Pellegrini foi mais enfático nas suas reclamações.

"É um mal intencionado esse juiz. Foi pênalti (em lance no segundo tempo)! E tirou um jogador que não era para ser expulso. Novamente esse sujeito vem aqui e faz isso", disparou o dirigente.

Wilton Pereira Sampaio não assinalou um pênalti a favor do Palmeiras após o lateral Zeca dominar a bola com o braço. Vale ressaltar que minutos antes do lance, o próprio juiz marcou uma infração do atacante Barrios, que foi advertido com amarelo, por uma jogada muito semelhante.

A principal reclamação do Verdão com Wilton é justamente com relação ao lance capital da partida: o gol do Santos. Na jogada, o atacante Kayke teria cometido uma falta no zagueiro Edu Dracena antes de empurrar a bola para o fundo das redes.

Já no final do jogo, a reclamação foi de um pênalti não marcado em cima do zagueiro Edu Dracena. Os palmeirenses argumentaram que a falta existiu e a penalidade deveria ter sido marcada.

Wilton, próximo da jogada, apitou um pênalti inexistente a favor do São Paulo contra o Botafogo em lance envolvendo o zagueiro Igor Rabello e o meia Everton.

Michael chuta e a bola vai de encontro à mão do zagueiro Luan Peres, do Santos. Wilton, no mesmo jogo, anulou dois gols do Santos com auxílio do VAR, por conta de impedimento. Até aí, tudo bem por causa do auxílio tecnológico. O problema foi o longo tempo levado pelo árbitro para tomar uma decisão aparentemente simples e não-interpretativa.

Além disso, deixou de marcar um pênalti a favor do Flamengo, de um toque de mão de Luan Peres, da equipe santista.

Jogando na Ilha do Retiro, Luan, no ataque cabeceou uma bola, que bateu no braço Sander. Wilton não marcou pênalti no lance em questão, mas apenas dois jogos depois, deu a penalidade em uma jogada muito parecida.

Em um mesmo jogo, o Rubro-Negro reclamou de dois pênaltis não marcados por Wilton Pereira Sampaio. Nos dois lances, o pedido foi por mão na bola de defensores do Inter.

O Flamengo, além das muitas reclamações, inclusive por parte de Marcos Braz, vice de futebol da equipe, chegou a enviar à CBF um ofício contra Wilton.

Neste jogo, a reclamação dos alvinegros não se deu por nenhum lance específico ou capital. Na verdade, a principal insatisfação foi por conta de pequenas faltas - marcadas contra ou não marcadas a favor - e inversões de bola que minaram o jogo.

Até na Copa do Mundo Wilton recebeu crítica. O árbitro foi escalado para apitar a partida de quartas de final entre Inglaterra e França, e não agradou nenhuma das duas equipes, que ficaram reclamam de alguns lances e faltas que prejudicaram o tamanho do jogo.

A seleção inglesa, que teve dois pênaltis marcados a seu favor, e acabou eliminada, ficou mais insatisfeita. Após a partida, em seus entrevistas, jogadores foram bastante críticos ao brasileiro.

Pelo lado francês, que acabou se dando melhor no jogo, porém, também não faltaram críticas.

No duelo de quartas de final da Copa do Brasil, Wilton apitou um pênalti inexistente a favor do Grêmio, depois de abola bater no corpo e depois na mão do atleta do Bahia. O VAR não interferiu. Sorte para a equipe baiana que o penal foi desperdiçado...

No confronto entre Corinthians e Grêmio, em confronto adiado da 15ª rodada do Campeonato Brasileiro de 2023, Wilton Pereira Sampaio não marcou uma penalidade para o Tricolor, após a bola bater na mão do atacante corintiano Yuri Alberto após cruzamento de Ferreirinha, já na etapa final da partida.

No jogo entre Volta Redonda e Paysandu, pela Série C do Campeonato Brasileiro, Robinho, jogador do Papão foi expulso pelo árbitro Wilton Pereira Sampaio. Quando o atleta saiu de campo, antes da substituição ser efetivada, Wilton o expulsou, mas autorizou a entrada do substituto. O juiz registrou na súmula da partida que Robinho foi expulso fora de campo, por retardar sua saída.

No duelo válido realizado no Estádio Nilton Santos, Wilton anulou um gol alvinegro por toque na mão de Victor Cuesta. Entretanto, o lance do gol do Cuiabá o árbitro não apenas não viu o toque na mão de Pita, autor do tento, como insistiu para o VAR lhe dar logo uma resposta. Isso além de ter dito que, de sua posição, a muitos metros de distância e sem um bom campo de visão, a bola havia batido apenas no peito do atacante do Cuiabá.

No duelo realizado no Maracanã, pela 22ª rodada do Campeonato Brasileiro de 2024, Wilton deixou o meio-campista rubro-negro Pulgar acertar uma soco no rosto do palmeirense Richard Ríos. O lance também não recebeu revisão do VAR, ao contrário de outros muitas vezes vistos no torneio.

No Clássico Vovô válido pela 27ª rodada do Campeonato Brasileiro de 2024, a arbitragem de Wilton foi mais uma vez conturbada e gerou insatisfações tanto de Fluminense quanto do Botafogo.

Os tricolores reclamaram de um pênalti feito por Matheus Martins, ao atingir o braço no rosto de Germán Cano, enquanto a não expulsão de Marcelo, após pisar aparentemente com intenção também em Matheus Martins.