+18 | Conteúdo Comercial | Aplicam-se termos e condições | Jogue com responsabilidade | Princípios editoriais
Rodolfo Landim, Flamengo campeão da Libertadores 2022Gilvan de Souza/CR Flamengo

O que se sabe sobre o interesse do Flamengo na compra do Leixões, clube da segunda divisão de Portugal

O Flamengo está perto de concretizar uma ambiciosa estratégia de internacionalização. O clube carioca está em negociações avançadas para adquirir o Leixões, clube da segunda divisão portuguesa. Essa movimentação tem como objetivo não apenas expandir a marca "Flamengo" no cenário europeu, mas também criar uma importante vitrine para seus atletas, além de gerar receitas em Euro.

A transação, entretanto, ainda precisa ser aprovada pelo Conselho Deliberativo do Flamengo. Aqui, a GOAL fornece detalhes dessa potencial compra.

  • Quer saber, pelo WhatsApp, quem seu time está contratando? Siga aqui o canal da GOAL sobre mercado da bola!
  • Internacionalização da marca

    Desde 2019, a gestão atual do Flamengo tem focado em expandir a presença internacional do clube. A aquisição de um clube europeu é vista como um passo fundamental para abrir novas frentes de negócios e aumentar a visibilidade global do Flamengo. Com a compra do Leixões, o Flamengo espera atrair mais atenção no mercado europeu, aproveitar melhor as oportunidades de negócios em moeda forte e criar uma plataforma que permita o desenvolvimento e a transição mais fácil dos jogadores jovens para ligas de maior prestígio.

  • Publicidade
  • Negociações com o Leixões: status atual

    O Flamengo está em negociações para adquirir os 56% do Leixões pertencentes à empresa "Playfair". Com essa participação, o clube carioca se tornaria o sócio majoritário e teria poder de decisão. Em entrevista recente ao Charla Podcast, o presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, confirmou que as negociações com o Leixões estão em estágio avançado. Landim mencionou que as discussões estão progredindo bem e que, se tudo correr conforme o planejado, a proposta será levada para aprovação no Conselho Deliberativo do clube.

  • Fundo financeiro misterioso

    O fundo Santa Mônica, sediado no Rio de Janeiro, recentemente injetou capital no clube português. No entanto, segundo apuração do GE, não há vínculo entre o fundo e o Flamengo. Esse investimento ajudou a regularizar os salários do Leixões e a adquirir o Complexo Desportivo de Fão, que está sendo transformado em um centro de treinamento moderno. Esses avanços são essenciais para melhorar a estrutura do clube e apoiar a estratégia de expansãodo Flamengo.

  • ENJOYED THIS STORY?

    Add GOAL.com as a preferred source on Google to see more of our reporting

  • Histórico de relação entre Flamengo e Leixões

    A conexão entre Flamengo e Leixões não é nova. Desde 2020, os dois clubes têm mantido um relacionamento próximo, marcado por diversas transações de jogadores. Recentemente, o zagueiro Gabriel Noga foi emprestado ao Leixões, e o atacante Werton foi transferido por 1 milhão de euros, com o Flamengo mantendo uma porcentagem significativa dos direitos econômicos para uma futura venda.

  • Torcida do Leixões protesta contra o negócio

    A ideia de transformar o clube em uma SAF (Sociedade Anônima do Futebol), ou SAD (Sociedade Anônima Desportiva) para os portugueses, enfrenta resistência entre os adeptos do Leixões. Durante um jogo de futebol de areia, torcedores exibiram uma série de faixas para protestar contra a possível venda do clube. Frases como "Num satélite estão a transformar o clube que a tua família te ensinou a amar" e "Cansados de má-fé... SAD e Flamengo, metam o pé", entre outras, foram estendidas.

  • Os planos para o futuro

    O Flamengo tem grandes planos para o Leixões. Ainda segundo o GE, o objetivo é levar o clube português à Primeira Divisão em um período de duas a três temporadas. Esta meta ambiciosa faz parte de uma estratégia mais ampla para aumentar o valor de mercado dos jogadores do Flamengo e fortalecer a presença do clube no futebol europeu. Estudos indicam que jogadores atuando na Europa têm um valor de mercado significativamente maior do que aqueles na América do Sul, justificando a estratégia do rubro-negro.

0