O Santos tinha acabado de fazer 2 a 0 sobre o Atlético-MG, no jogo válido pela quarta rodada do Campeonato Brasileiro. Na transmissão da TV Globo, o comentarista Caio Ribeiro elogiava o gol marcado por Álvaro Barreal, mas a análise mais efusiva e animada veio na hora de falar da jogada criada pela ponta, antes do cruzamento rasteiro. Fosse tempos atrás, todos nós teríamos uma certeza sobre o merecedor de tantos elogios.
Mas são outros tempos, estes vividos agora em 2025. O elogio de Caio era direcionado a Gabriel Bontempo, dono da assistência, e a empolgação de sua voz se transformou em um tom quase de luto quando a imagem focou em Neymar. O ídolo santista já havia aparecido em lágrimas ao comemorar aquele 2 a 0, pouco antes da faixa dos 30 minutos do primeiro tempo. Havia ainda muito jogo a ser jogado, e ainda há muito campeonato a ser disputado. Seria, então, a emoção causada pela sua centésima partida dentro da Vila Belmiro, ocasião que o fez carregar o número 100 às costas? É claro que não.
Neymar caminhava devagar e levou sua mão esquerda à coxa canhota, na parte posterior. Logo depois, a mão direita foi de encontro aos olhos para enxugar as lágrimas. Cabeça baixa, olhares para os lados. Esta não é a primeira vez que você vê esta imagem. Esta não é a primeira vez que Neymar deixa os gramados de maca, ciente de que sofreu uma lesão que vai lhe tirar de campo sabe-se lá por quanto tempo.
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