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Rodrigo DunsheeFlamengo/Divulgação

Mudanças no futebol, projeto do estádio e mais: Rodrigo Dunshee, candidato à presidência do Flamengo, revela os planos caso vença as eleições

Braço direito de Rodolfo Landim nos últimos anos, Rodrigo Dunshee é o candidato da situação nas eleições do Flamengo, que acontecem em dezembro deste ano. Em bate papo com a repórter Raísa Simplicio, da GOAL, o dirigente, que é vice-presidente geral e jurídico da atual gestão, revelou que fará mudanças no futebol, detalhou o projeto da construção do estádio entre outros planos que tem para o clube caso vença a disputa no pleito. 

  • Bruno Spindel, Diretor Executivo de Futebol do Flamengo, 2024Raisa Simplício/GOAL

    ESTRUTURA DO FUTEBOL

    O vice-presidente de futebol, Marcos Braz já avisou que não seguirá na pasta no próximo triênio mesmo que Dunshee seja eleito. Sem o atual mandatário do futebol, o candidato desenhou uma nova estrutura.

    “Nós desenhamos uma dupla diretoria, uma esportiva e uma executiva, queremos trabalhar com essa linha, com o futebol profissionalizado. Um diretor mais ligado ao campo e um diretor mais ligado a todo o resto do futebol, que é muito coisa importante. O vice-presidente de futebol haverá, mas será uma figura mais ligada à presidência para poder fazer a ligação dessas duas diretorias.”

    “Sim (queremos manter o Bruno Spindel). O Bruno é vitorioso, sempre com destaque na carreira. Ele mostrou isso no Flamengo, é figura que conhece muito bem o Flamengo. Passou pelo Marketing, foi CEO do clube e agora é um CEO do futebol na área executiva. Estamos aproveitando coisas que deram certo, e o Bruno Spindel deu certo. Queremos manter esses avanços. Tem candidatura que é de ruptura, e achamos um risco romper com o que está dando certo. Vamos avançar com o Bruno, mas queremos um diretor de campo, alguém que tenha crescido no meio esportivo e tenha respeito dos treinadores.”

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  • Rodrigo Dunshee e Rodolfo LandimPaula Reis / Flamengo

    RODOLFO LANDIM COMO CEO DO FLAMENGO

    “Fizemos uma parceria excelente nesses anos. Ele (Landim) acumulou uma bagagem de Flamengo enorme e é um profissional reconhecido no mercado, um dos principais executivos do Brasil. Tem um conhecimento, já tocou grandes projetos na Petrobrás. É um desperdício abrir mão do Landim para o Conselho Deliberativo, que é um órgão que funciona muito menos. Fizemos esse convite para estar com a gente como CEO e ele aceitou, para nossa alegria. 

    É importante que ele me ajude com o processo do estádio, até porque toma muito tempo, é muito importante e se não tiver uma pessoa da minha confiança… Mas ele também vai me ajudar no dia a dia do clube porque o presidente tem muita coisa institucional para fazer. Tem que estar em Brasília, com o Governador, com o Prefeito, tem as Federações, Confederações, tem que atender os sócios.”

  • Torcida do FlamengoGilvan de Souza/Flamengo

    PROJETO DO ESTÁDIO

    “Agora, temos um fluxo de caixa. Temos que mostrar para o torcedor como vamos fazer isso. O Flamengo, por exemplo, vende a sua camisa para o ano que vem por R$ 280 milhões. Um estádio de 1 bilhão e 700 reais, precisamos desses 280 milhões por alguns anos. Então, precisamos de um naming rights forte, potencial construtivo, participação do torcedor, vender camarote, cadeira cativa… Tudo isso está pronto e vamos apresentar nos próximos dias para os sócios do Flamengo. Não vamos endividar o Flamengo, como tem candidato que tá dizendo: “Ah vou fazer aqui e fazer uma dívida de 800 milhões de reais”. Vamos fazer de outra forma, nosso projeto é sem endividamento e sem prejudicar o desempenho esportivo do Flamengo.”

    “Esse pré-projeto, que pode sofrer alguma alteração, tem essa previsão de 75 a 79 mil lugares. Mas acho que quem chega a 79, bate 80. Então, a diferença é pela autorização do Corpo de Bombeiros, tem que negociar com eles a quantidade de pessoas em pé que podemos ter. Quantas pessoas em pé por metro quadrado”. 

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  • Corinthians v Flamengo - Copa Do BrasilGetty Images Sport

    FAIR PLAY FINANCEIRO NO FUTEBOL BRASILEIRO

    A gente percebe que não existe o interesse de que o fair play financeiro avance porque pode complicar a vida desses clubes que não têm condições financeiras. Para as SAF’s, é preciso que haja o fair play financeiro porque são situações irreais. Se for olhar o faturamento anual do Botafogo com as receitas ordinárias, jamais ele poderia ter contratado a quantidade de jogadores e o custo que teve de contratação. Não só o Botafogo, mas outros clubes também. Isso permite que a médio/longo prazo possa ter algumas situações completamente esdrúxulas. 

    Um clube que fatura 300 milhões, gastar 500 milhões por ano. Ou até mais, acho que o buraco é até maior. Como que um clube que gera um déficit anual de 300 milhões reais, como se sustenta, ganha esse dinheiro? Não fecha a conta. A CBF e a Conmebol não vão fazer. Os clubes que têm que querer. Estão engatinhando ainda porque tem duas vertentes que estão se beneficiando disso. Os grandes clubes do futebol brasileiro é que têm que fazer isso, e estamos trabalhando para isso.”

  • Filipe Luís técnicoCR Flamengo

    FILIPE LUÍS SERÁ MANTIDO

    “Eu vou manter o Filipe Luís, não tem a menor dúvida. Acho ele um grande treinador, tem a cara e o DNA do Flamengo. Ele estudou e é acima da média. A torcida tem que acreditar e investir nele. É o cara certo para estar no Flamengo. A questão contratual a gente sabe o que está fazendo. Sabe qual é a multa, o Filipe sabe… É um contrato bem feito, organizado. Um grande treinador precisa ter o mínimo de organização.”

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