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Manchester City summer transfers GFXGOAL

Manchester City ainda incompleto: as seis coisas que o time de Pep Guardiola precisa fazer além de gastar quase 300 milhões no mercado de transferências

Enquanto a maioria dos times da Premier League já força o ritmo na pré-temporada, o Manchester City ainda está de férias. Haaland e companhia aproveitam os últimos dias de descanso após o Mundial de Clubes e só se apresentam no dia 28 de julho. Mas Pep Guardiola e o novo diretor esportivo, Hugo Viana, seguem trabalhando para reforçar o elenco.

O City foi ao mercado com ambição: contratou cinco jogadores em junho, antes do Mundial, por 111 milhões de libras (R$ 832,8 milhões/€ 128,1 milhões). Isso se soma aos 180 milhões de libras ( R$ 1,35 bilhão / € 207,8 milhões) investidos em janeiro. O mais novo reforço é o jovem norueguês Sverre Nypan, de 18 anos, comprado por 12,5 milhões de libras (R$ 93,78 milhões) — ele deve ser emprestado.

Mesmo com mais de 300 milhões de libras (R$ 2,25 bilhões) gastos em 2025, a queda para o Al Hilal no Mundial mostrou que ainda há muito o que corrigir. E Guardiola e Viana têm trabalho pela frente antes da estreia no Campeonato Ingles contra o Wolves, fora de casa, no dia 16 de agosto.

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  • Arsenal FC v Newcastle United FC - Premier LeagueGetty Images Sport

    City precisa de um lateral-direito confiável

    A chegada de Rayan Ait-Nouri indica que Guardiola está deixando de lado o estilo com laterais invertidos e voltando ao esquema tradicional, com dois laterais abertos apoiando o ataque. Agora, ele precisa de um nome forte para a direita. Tino Livramento é o preferido, mas o Newcastle não quer vender. Outro alvo, Wesley, do Flamengo, está perto de ir para a Roma.

    Na última temporada, o City teve três opções para a posição, mas nenhuma convenceu. Kyle Walker caiu de rendimento, tentou sair por empréstimo ao Milan e acabou negociado com o Burnley. Rico Lewis, apontado como substituto natural, teve dificuldades e se destacou mais como meio-campista. Já Matheus Nunes foi improvisado na posição, somou 10 assistências, mas falhou nos jogos mais difíceis.

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  • Ederson Man CityGetty

    Hora de resolver a situação de Ederson

    A indefinição no gol é um problema sério. Ederson e Ortega não foram bem na última temporada e ambos têm contrato até o meio de 2026. Muitos torcedores defendem que o clube busque um novo titular, ainda mais depois das falhas de Ederson no Mundial de Clubes, como o passe errado que resultou em gol da Juventus e os quatro gols sofridos diante do Al Hilal.

    O City chegou a buscar novos goleiros e contratou Marcus Bettinelli para ser o terceiro da fila, mas ainda não recebeu propostas por Ederson ou Ortega. Apesar do interesse de clubes como Napoli e times da Turquia, nenhuma oferta chegou até agora. Ederson, inclusive, chamou os rumores de saída de “notícia falsa” e disse que pretende continuar.

    Se o City ainda confia nele, seria hora de oferecer um novo contrato. A incerteza atual só atrapalha.

  • James McAteeGetty Images

    Vender McAtee por um bom valor

    James McAtee deve deixar o clube em breve. Com muitos nomes à sua frente no meio e no ataque, ele sabe que precisa buscar mais espaço em outro lugar. Para o City, o momento é ideal: ele está valorizado depois de brilhar na conquista do Euro Sub-21 com a Inglaterra, e sua venda pode ser registrada como "lucro puro", ajudando nas regras financeiras da Premier League.

    A questão não é se McAtee vai sair, mas para onde e por quanto. Embora se fale em 25 milhões de libras (R$ 187,5 milhões), o City espera algo próximo de 40 milhões de libras (R$ 300 milhões) — valor semelhante ao que o Chelsea pagou por Cole Palmer em 2023. McAtee, aliás, jogou mais vezes pelo City do que Palmer antes de sua saída e ainda teve uma temporada na Premier League pelo Sheffield United.

    Ele já visitou clubes como Eintracht Frankfurt e Borussia Dortmund, e o Nottingham Forest também demonstrou interesse.

  • John Stones Nathan AkeGetty

    Chega de zagueiros que não conseguem jogar

    No fim da última temporada, Guardiola deixou claro que pensa em mudanças na defesa. Ele citou nominalmente Nathan Aké e John Stones, não por jogarem mal, mas porque quase não estiveram disponíveis. “Aké e Stones ficaram machucados a temporada toda”, disse em abril. “Você não consegue render se não for confiável. Precisamos montar um elenco mais sólido para a próxima temporada.”

    Os números mostram isso: Stones jogou só 11 partidas na Premier League, sendo titular em apenas seis. Aké atuou em 10, com oito como titular, e teve cinco lesões ao longo da temporada, ficando fora por 166 dias. Apesar da gratidão pelas boas atuações no passado, a paciência de Guardiola está no limite.

    Com Ruben Dias, Gvardiol e Akanji como opções sólidas, além dos jovens Khusanov e Vitor Reis, o City já tem bons nomes para a zaga — o que abre espaço para a saída de Aké e Stones., pois tem três zagueiros confiáveis em Rúben Dias, Josko Gvardiol e Manuel Akanji, além de dois defensores para o futuro em Abdukodir Khusanov e Vitor Reis.

  • Jack Grealish Man CityGetty

    Grealish precisa de novos ares

    Um vídeo de Jack Grealish curtindo um show do Oasis empolgou torcedores do City — mas pode ter reforçado que ele não tem mais espaço com Guardiola. Embora o técnico tenha tolerado algumas farras exageradas no passado, o estilo de vida de Grealish parece não combinar com o que o treinador espera de seus jogadores.

    Na última temporada, mesmo sem lesões graves, o meia só foi titular sete vezes na Premier League. Em determinado momento, Guardiola foi direto ao dizer que Savinho jogaria no lugar dele por estar “em melhor forma”.

    A ausência de Grealish na lista do Mundial de Clubes foi praticamente um recado: ele está fora dos planos. O problema é que, apesar de ter custado 100 milhões de libras em 2021, o City ainda não recebeu propostas. Com salário de 300 mil libras (R$ 2,25 milhões) por semana - cerca de 15 milhões de libras (R$ 112,5 milhões) por ano, vendê-lo agora é prioridade para aliviar a folha salarial.

  • Manchester City FC v Al Ain FC: Group G - FIFA Club World Cup 2025Getty Images Sport

    Hora de emprestar Echeverri

    Claudio Echeverri chamou atenção com um golaço de falta contra o Al Ain no Mundial de Clubes, mas logo depois se machucou nos treinos. Foi um lembrete de que o meia ainda é jovem e está dando os primeiros passos no futebol profissional.

    Diferente de Julián Álvarez, que chegou ao City com mais rodagem, Echeverri ainda tem pouco tempo de jogo: são 48 partidas e quatro gols pelo River Plate. Por isso, a melhor decisão seria emprestá-lo a um clube europeu onde possa jogar com frequência e se adaptar ao ritmo mais intenso.

    Com muitas opções no elenco na posição dele, o risco de Echeverri ficar sem espaço é grande. Um empréstimo bem planejado pode acelerar seu crescimento e prepará-lo para, no futuro, ser peça importante no time de Guardiola.

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