Após muitos meses de espera, Lamine Yamal finalmente assinou seu novo contrato de seis anos com o Barcelona na última quarta-feira. Esse acordo teria tornado o jovem atacante o jogador mais bem pago do elenco comandado por Hansi Flick, com um salário anual de €30 milhões, em reconhecimento à sua incrível contribuição para o sucesso do time, que conquistou os três títulos domésticos na temporada 2024/25.
Mas, talvez o mais importante, Yamal também recebeu a camisa 10, que pertencia a Lionel Messi. Esse número icônico ficou vago após Ansu Fati ser emprestado ao Monaco no início desta janela, já que o jovem formado na base não conseguiu suportar o peso da história associada à camisa.
É difícil imaginar que Yamal enfrente o mesmo problema. "Eu não sinto pressão. Estou no melhor clube do mundo. Messi fez seu caminho, eu vou fazer o meu, e o número 10 veio do Ansu, de qualquer forma. Vou tentar criar meu próprio caminho", disse ele aos canais oficiais do Barça.
Essa coragem é o que diferencia Yamal dos seus pares desde sua impressionante estreia no time principal. Seguir os passos de Messi, além de Ronaldinho, Romário e Diego Maradona, não intimida o espanhol. Afinal, ele já acumulava 74 participações em gols por clube e seleção, conquistando quatro títulos importantes, incluindo a Euro 2024, antes mesmo de ter completado 18 anos, em 13 de julho.
Yamal pode até se tornar o mais jovem vencedor da Bola de Ouro da história ainda este ano, tendo entregado atuações inspiradoras nas maiores competições. O céu é o limite se ele mantiver sua trajetória atual. No entanto, para isso, terá que evitar a mesma armadilha em que Neymar caiu quando também parecia ter o mundo aos seus pés na Catalunha.
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