“Claro que o Jack tem que jogar. É um jogador inacreditável, que precisa estar em campo a cada três dias. Isso não aconteceu nesta temporada e nem na anterior”, disse Pep Guardiola após deixar Jack Grealish fora da vitória do Manchester City por 2 a 0 sobre o Fulham, na última rodada da Premier League. “Ele precisa jogar. Seja aqui ou em outro lugar. Isso é uma questão para o Jack, o agente dele e o clube.”
Foi a forma mais educada possível de dizer: “você não faz mais parte dos planos”. E a confirmação veio nesta quarta-feira, quando Grealish ficou fora da lista de 27 jogadores que viajarão aos Estados Unidos para o Mundial de Clubes.
Uma nova era está começando no City, que já gastou £116 milhões (R$ 770 milhões) em quatro reforços nesta janela — e Grealish não faz parte dela. É um fim melancólico para o jogador de 29 anos, não apenas por sair sem ter escolhido esse destino, mas também por, talvez, ter desperdiçado os melhores anos da carreira tentando se encaixar num estilo que não combina com ele — sob o comando de um técnico que desestimula o improviso.
Desde que trocou o Aston Villa pelo City, em 2021, por um valor recorde no Reino Unido de £100 milhões (R$ 660 milhões), Grealish teve dificuldades de adaptação. Mesmo tendo contribuído para a tríplice coroa de 2022-23, as duas últimas temporadas foram um pesadelo. Em 2024-25, ele teve apenas sete jogos como titular na Premier League, ficando atrás de Savinho e Doku na hierarquia e sem aproveitar as chances que teve.
Aquele gênio imprevisível que encantava a torcida do Villa parece sem confiança e, como consequência, perdeu também seu espaço na seleção inglesa. Mas ainda há tempo para reverter isso — desde que escolha o novo clube com sabedoria. A seguir, a GOAL analisa oito opções possíveis para o futuro do camisa 10...

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