"Não estão entretidos? Não estão entretidos? Não é para isso que estão aqui?" Mauricio Pochettino poderia muito bem ter murmurado a icônica frase de Maximus em Gladiador enquanto corria para o campo encharcado para comemorar o gol da virada de Cole Palmer aos 101 minutos, contra o Manchester United.
Este jogo desafiador da lógica, já parecia um clássico antes de seu desfecho impressionante, com os primeiros 45 minutos proporcionando mais drama e entretenimento do que a maioria dos jogos da Premier League, disputados nesta semana. Foi o antídoto perfeito para o tédio da disputa pela liderança entre Manchester City e Arsenal, no domingo anterior.
Ambas as equipes, que hoje em dia parecem unidas em suas tentativas fúteis de voltar aos dias de glória, abandonaram os princípios "feijão com arroz" de defesa e também ignoraram o meio-campo. De certa forma, era o que a torcida do United frequentemente pedia: Ataque, ataque e mais ataque.
Mas, por mais divertido que tenha sido para os apreciadores imparciais (e para os torcedores do Chelsea no final), este futebol anárquico é completamente insustentável. O United quase se safou no oeste de Londres, mas, no final, eles tiveram o que mereciam.




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