Rúben Amorim não costuma hesitar em fazer substituições durante um jogo, seja ao tirar Joshua Zirkzee após 33 minutos contra o Newcastle ou ao realizar nove mudanças no intervalo em seus 21 jogos no comando do Manchester United. Ainda assim, enquanto assistia à sua equipe sofrer a oitava derrota sob seu comando contra o Tottenham, no domingo (16), o técnico não olhou para o banco até o minuto 89, quando decidiu dar a Chido Obi, jovem de 17 anos, sua estreia.
Havia uma boa razão para a inação do português: a súbita crise de lesões do United significava que oito de seus nove substitutos não tinham experiência no time principal. O único jogador com rodagem era Victor Lindelöf, que voltava de uma longa ausência por lesão e não era exatamente a peça que o United precisava enquanto buscava o empate.
Obi teve menos de quatro minutos para causar impacto contra o Spurs e, talvez sem surpresa, não tocou na bola. Sua estreia serviu apenas para colocá-lo nos livros de recordes como o terceiro estreante mais jovem do United na Premier League e para lhe dar um gostinho, por mais breve que fosse, de atuar diante de 60 mil pessoas e de milhões mais pela televisão.
Mas o fato de Amorim ter recorrido a Obi mostra o tamanho do potencial do adolescente e a confiança que o clube deposita nele. Com o United tão carente de soluções, talvez tenha chegado o momento do português liberar o jovem goleador para dar à equipe a sacudida de que tanto precisa...
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