O treinador ressaltou a história e a grandeza do Botafogo como fatores determinantes para aceitar o desafio:
"A primeira coisa que me fez aceitar o projeto é o escudo, a grandeza, a história. Chego num momento em que vou treinar o campeão do Brasil e da América. Isso juntando a uma história de gente tão ilustre, como Garrincha, Maurício, Túlio, Nilton Santos... Isso era mais que suficiente quando o convite chegou. Recusei alguns convites porque não eram projetos. Essa forma do John e da Eagle de olhar o jogo é a cara da minha comissão e de como vemos o trabalho. Pedir tempo é complicado, eu sei, mas este projeto é um casamento perfeito. Nem sempre vamos ganhar. Para mim, jogar bem é relativo, mas temos que ter a bola. Os jogadores vão desfrutar muito. Temos a pressão de ganhar, com uma torcida que quer ganhar. O sonho de qualquer treinador é jogar por títulos. Dentro de tudo isso, o nome do Botafogo era suficiente. Foi uma proposta dentro de tudo o que eu vejo.", declarou o técnico em sua apresentação.
Sobre o estilo de jogo e melhorias no atual Botafogo, Paiva afirmou:
"Temos que ter um equilíbrio entre ataque e defesa. Uma equipe grande tem que saber atacar de várias formas. Uma equipe grande tem que saber entrar nas defesas de maneiras diferentes. Quero que ataquemos com muitos e saibamos defender com poucos. Saber defender com poucos tem a ver com questões posicionais. Às vezes você acha que está controlando o adversário, mas não está. O segundo gol do Racing, na Argentina, foi assim. Precisamos eliminar referências de contra-ataques dos adversários. As equipes grandes costumam criar muito e, quando você não é eficiente, o adversário chega pouco e faz. Temos que jogar com um bloco curto, com muita pressão. Quando perdermos a bola, todos têm que tentar eliminar a posse do adversário. O mais importante é que a partir de terça-feira os jogadores consigam entender. Acredito muito nos treinos. Vamos trazer de volta a organização defensiva sem perder o DNA ofensivo da equipe."