Conforme a denúncia, o atacante teria prejudicado a realização do trabalho dos reesposáveis pela coleta do exame de doping surpresa, realizado pela Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), no Ninho do Urubu, fazendo-os esperar, desrespeitando-os e não seguindo os procedimentos adequados.
Enquanto todos os jogadores do Flamengo fizeram o exame antes do treino das 10h, o camisa 9 acabou participando da sessão de treinamento e descumprindo a análise específica do passaporte biológico, que determina a necessidade de um repouso de pelo menos duas horas pós-atividade física para a coleta do material.
Gabriel não só não teria seguido esse procedimento, mas ainda ignorado a equipe antidoping, ido almoçar, pegado o vaso coletor sem a ciência dos oficiais e se irritado com o fato de um dos responsáveis tê-lo acompanhado até o banheiro.
Ainda segundo o relatório, a irritação de Gabriel viria em função de sempre estar incluído na lista de atletas examinados. O jogador teria dito, por fim, que aquela seria sua última coleta.
Ele recebeu sua primeira notificação de fraude em 30 de maio e tem sido defendido pelo clube desde então. O Flamengo alega que a responsabilidade pelo correto procedimento de coleta é do oficial, e não do atleta.
"Não houve qualquer erro de procedimento do atleta na entrega do frasco após a coleta do material (...) Acaso a entrega do frasco estivesse em desacordo com as normas técnicas e de segurança, caberia ao Oficial de Controle de Dosagem recusar e exigir uma nova coleta, o que não foi feito", disse o clube, em material de defesa.