O Palmeiras é um dos clubes que mais exaltam a história de seus goleiros. E, de fato, os alviverdes contam com uma coleção enorme de craques sob suas traves. Uma lista que vai desde Oberdan Cattani, passando por Emerson Leão, Velloso, Marcos, Fernando Prass e Weverton, por exemplo. É uma linhagem quase mística, uma tradição que ajuda a definir parte da identidade competitiva do clube e que carrega um enorme peso simbólico dentro da torcida.
Uma das consequências é que as transições de um grande ídolo para o seu substituto nem sempre costumam ser fáceis. É difícil preencher o tamanho das luvas que ficam para trás quando falamos de grandes ídolos deste quilate. Existe toda uma carga emocional, uma expectativa difícil de entregar. Atualmente o desafio está com Carlos Miguel, uma vez que aos 37 anos, e com contrato até o fim de 2026, Weverton já começa a viver seus potenciais últimos momentos pelo clube.
O goleiro, que estava no Nottingham Forest, da Inglaterra, já chegou ao Allianz Parque carregando pesos enormes: ter atuado pelo Corinthians, a etiqueta de compra mais cara da história palmeirense para alguém de sua posição (foram 5,5 milhões de euros investidos), e a responsabilidade de, futuramente, herdar o lugar que desde 2018 é de Weverton – que neste período se transformou em um dos maiores vencedores de toda a história alviverde. Além disso, o contexto do futebol brasileiro, sempre passional e impaciente, torna a missão ainda mais complexa.
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