Enquanto Virgil van Dijk estava sentado no vestiário do estádio de Wembley, em estado de encantamento, depois de fazer o gol que deu ao Liverpool o título da Copa da Liga Inglesa sobre o Chelsea, o zagueiro virou-se para uma das câmeras e disse, sorrindo: "Eles achavam que eu estava acabado!"
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O orgulho de Van Dijk por sua atuação era compreensível, mas o desabafo foi um leve exagero de sua parte. Nem mesmo os críticos mais severos do holandês acharam, realmente, que ele estava acabado para o futebol de elite na Europa. No entanto, havia, de fato, temores genuínos de que o defensor estivesse em declínio.
Pela primeira vez desde que ascendeu à elite do jogo, havia um ar inconfundível de vulnerabilidade em Van Dijk na temporada 2022/23 do Liverpool. Ele havia retornado de uma grave lesão no joelho e a responsabilidade era fazer os Reds conquistarem todos os quatro principais títulos possíveis. Só que, naquele momento, o zagueiro instransponível de anos anteriores passou a ser apenas um defensor comum para seus adversários. Van Dijk estava sentido dificuldades para lidar com jogadores como Aleksandar Mitrovic e Gabriel Jesus.
"Houve um tempo, talvez antes de sua lesão, em que você nem veria jogadores enfrentando ele", disse o comentarista (e ex-jogador do Manchester United e seleção inglesa) Gary Neville, na Sky Sports, em agosto de 2022. "Eles se recusavam e apenas passavam a bola. Agora eles estão começando a tentar, pensando 'eu tenho uma chance aqui".
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