Foi uma noite de tendões rompidos e músculos estirados em Miami. Federico Redondo saiu mancando. Murilo, zagueiro do Palmeiras, se lesionou sozinho. Noah Allen gesticulou para praticamente todas as partes de suas pernas ao longo dos 90 minutos — e desabou ao apito final.
Até Lionel Messi, mestre da caminhada calculada para poupar energia, parecia um pouco hesitante. Mas, apesar do cansaço generalizado, o empate por 2 a 2 com o Verdão, na noite de segunda-feira (23), foi um resultado satisfatório para o Inter Miami, que agora enfrentará o PSG nas oitavas de final do Mundial de Clubes. Um feito notável para um time que, nove dias atrás, talvez nem esperasse chegar tão longe.
Os Herons começaram a campanha com um empate morno, que chegou a sugerir uma possível lanterna no Grupo A. Em vez disso, garantiram a segunda colocação, e só não ficaram em primeiro por conta de uma falha defensiva nos minutos finais. Missão cumprida para o único time da MLS que realmente se esperava ver na fase seguinte.
Ao longo da semana, o Miami amadureceu, abraçou o papel de azarão e passou a carregar a bandeira da Major League Soccer no torneio.
“É histórico para a MLS ter uma equipe nas oitavas de final”, disse o técnico Javier Mascherano após a partida. “Somos um dos 16 melhores clubes do mundo, e vamos lutar para continuar entre eles.”
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