Cole Palmer põe jogo no bolso e decide a conquista do Mundial de Clubes para o Chelsea: a avaliação dos campeões mundiais

O inglês marcou dois gols e deu uma assistência no MetLife Stadium, liderando a vitória do time de Enzo Maresca sobre os campeões europeus

Cole Palmer inspirou o Chelsea a conquistar a glória no Mundial de Clubes com uma atuação brilhante diante do campeão europeu Paris Saint-Germain, garantindo o título inédito para a equipe comandada por Enzo Maresca. O meia inglês marcou dois gols e deu uma assistência na vitória por 3 a 0, em Nova Jersey, que consagrou os Blues como os primeiros campeões da competição com 32 equipes.

Mesmo apontado como azarão, o Chelsea começou a final de forma agressiva e quase abriu o placar logo cedo, em uma boa jogada coletiva finalizada por Palmer. Do outro lado, Robert Sánchez teve que trabalhar bem para evitar o gol de Désiré Doué, mas a pressão inicial dos ingleses deu resultado ainda no primeiro tempo, quando Palmer recebeu de Malo Gusto e finalizou no canto inferior do gol para abrir o placar.

Pouco depois, o camisa 20 marcou novamente com um chute semelhante, após boa movimentação da equipe, que abriu espaço dentro da área. O terceiro gol veio antes do intervalo: Palmer avançou até a entrada da área e serviu João Pedro, que encobriu Donnarumma com categoria.

O PSG tentou reagir no segundo tempo, mas esbarrou em defesas decisivas de Sánchez em finalizações de Ousmane Dembélé e Vitinha. Já Liam Delap, que entrou no lugar de João Pedro, obrigou Donnarumma a fazer duas boas defesas em sequência. Nos minutos finais, João Neves foi expulso por puxar o cabelo de Marc Cucurella, encerrando de forma frustrante a noite do clube francês.

Confira as notas dos jogadores do Chelsea no MetLife Stadium, segundo avaliação da GOAL...

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AFP
Goleiro & Defesa
Robert Sánchez (10/10):
Facilmente sua melhor atuação pelo Chelsea. Fez defesas excepcionais para impedir gols de Dembélé, Vitinha e Doué, demonstrando reflexos apurados e posicionamento impecável. Além disso, sua habilidade com os pés foi crucial para atrair a pressão do PSG e iniciar ataques com passes diagonais precisos. Quem precisa de Mike Maignan?
Malo Gusto (8/10):
Teve apoio defensivo, é verdade, mas isso não diminui o mérito de sua atuação sólida ao neutralizar Kvaratskhelia durante boa parte do jogo. Ainda contribuiu no ataque, como mostra sua assistência para o primeiro gol de Palmer.
Trevoh Chalobah (8/10):
Impressionante pensar que o Chelsea pode abrir mão do defensor neste verão. Chalobah leu o jogo com inteligência, antecipou jogadas e limitou ao máximo as ações de Dembélé, que teve poucas chances reais.
Levi Colwill (8/10):
Foi tão consistente quanto Chalobah no centro da defesa. Seguro nos duelos e eficiente na saída de bola, participou da construção de várias jogadas com seus passes verticais.
Marc Cucurella (8/10):
Mostrou ótimo senso de posicionamento e instinto defensivo. Interceptou um passe decisivo de Doué que deixaria Hakimi na cara do gol ainda com o jogo em 0 a 0. Depois disso, continuou firme na marcação, sempre bem colocado para conter o ataque francês.

Getty Images Sport
Meio-campo
Reece James (7/10):
Deu suporte a Gusto na marcação de Kvaratskhelia e também ajudou na contenção de Fabián Ruiz pelo meio. Ainda se adaptando à nova função, tem mostrado cada vez mais segurança e leitura de jogo.
Moisés Caicedo (9/10):
Recuperado de lesão, teve uma atuação incansável — especialmente no primeiro tempo. Pressionou Vitinha o tempo todo, recuperou bolas com eficiência e mostrou domínio ao manter a posse sob pressão. Fechou com chave de ouro uma temporada brilhante.
Enzo Fernández (7/10):
Contribuiu bem na marcação, ajudando a fechar os espaços de Vitinha e João Neves. Com a bola, pouco apareceu, e acabou substituído após sentir dores por volta dos 60 minutos.
Getty Images Sport
Ataque
Cole Palmer (10/10):
Que jogador! Após desperdiçar uma chance clara no início, se redimiu com categoria ao marcar os dois primeiros gols do Chelsea e ainda deu a assistência para o terceiro, mostrando visão e calma. Deixou Beraldo e Nuno Mendes para trás em diversas jogadas e ainda contribuiu com intensidade na recomposição defensiva. Uma atuação de gala.
João Pedro (9/10):
Mostrou desde o apito inicial que estava ligado no jogo, pressionando a saída de bola do PSG com intensidade. Protegeu bem a posse, ajudou defensivamente com cabeceios importantes e coroou sua atuação com um belo gol por cobertura sobre Donnarumma.
Pedro Neto (7/10):
Pecou um pouco na tomada de decisão no terço final, mas compensou com entrega e disciplina tática. Foi incansável na faixa esquerda, impedindo que Hakimi tivesse liberdade para apoiar o ataque.

AFP
Substitutos & Treinador
Andrey Santos (7/10):
Entrou no lugar de Enzo Fernández e manteve o nível no meio-campo, distribuindo bem o jogo e ajudando na marcação.
Liam Delap (7/10):
Teve boa participação nos minutos finais. Criou chances e obrigou Donnarumma a fazer duas defesas importantes. Manteve o ritmo alto no ataque.
Kiernan Dewsbury-Hall (6/10):
Jogou apenas os últimos 12 minutos, sem tempo suficiente para causar impacto significativo.
Christopher Nkunku (6/10):
Entrou no fim no lugar de Pedro Neto e participou pouco da partida.
Enzo Maresca (10/10):
Não se intimidou com o status do PSG e comandou o Chelsea com coragem e intensidade. Sua equipe pressionou alto, ditou o ritmo do jogo e expôs as fragilidades do adversário. Parece ter encontrado uma estrutura sólida que pode render ainda mais conquistas.

Goleiro & Defesa

Meio-campo

Ataque

Substitutos & Treinador