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Carlo Ancelotti Brazil 2025Getty Images

O chaveamento do Brasil até uma final da Copa do Mundo de 2026

A divulgação da tabela detalhada da Copa do Mundo de 2026, feita pela Fifa, completou o panorama da Seleção Brasileira para o Mundial. Depois do sorteio realizado em Washington, o Brasil não apenas conheceu seus rivais do Grupo C, mas também os locais e datas dos jogos que abrirão sua campanha nos Estados Unidos. Marrocos, Haiti e Escócia serão os oponentes de uma equipe que, sob Carlo Ancelotti, pretende chegar ao torneio com a base pronta e sem testes nos amistosos que antecedem a competição.

Com partidas marcadas para 13 de junho em Nova York, 19 de junho na Filadélfia e 24 de junho em Miami, o Brasil inicia o Mundial dentro de um formato ampliado, em que 32 das 48 seleções avançarão ao mata-mata. A Seleção não cai na fase de grupos desde 1966 e, por isso, já pode projetar cenários de cruzamento nas etapas eliminatórias — algo ainda mais necessário com o novo estágio inicial do mata-mata, os 16-avos de final.

A partir da combinação entre posição final no grupo, desempenho dos rivais e logística definida pela tabela, o caminho do Brasil ganha contornos distintos. Ser líder ou vice-líder muda completamente os possíveis adversários de cada fase, a cidade de cada partida e até o tipo de potência que pode aparecer em confrontos diretos.

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  • Se o Brasil for líder do Grupo C

    Caso confirme o favoritismo e avance em primeiro, o Brasil enfrentará o 2º colocado do Grupo F — Holanda, Japão, Tunísia ou uma seleção vinda da repescagem europeia (Ucrânia, Suécia, Polônia ou Albânia). O duelo dos 16-avos de final está marcado para 29 de junho, em Houston.

    Se avançar, o adversário das oitavas de final, no dia 5 de julho, sairá do confronto entre os vice-líderes dos Grupos E e I, o que inclui seleções como Alemanha, Equador, França, Noruega ou Senegal. A partir das quartas, os cenários ficam mais variáveis por envolverem melhores terceiros colocados, mas duas possibilidades se destacam: o líder do Grupo A (México, Coreia do Sul, África do Sul ou um europeu da repescagem) ou o líder do Grupo L, que tem Inglaterra, Croácia, Gana e Panamá.

    Um eventual Brasil x Inglaterra nas quartas aconteceria em 11 de julho, em Miami. Já na semifinal, o cruzamento colocaria a Seleção diante dos líderes dos grupos B, J ou K, como Argentina, Canadá ou Portugal. Pela estrutura do chaveamento, França e Espanha só apareceriam em uma possível final no MetLife Stadium.

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  • Se o Brasil for vice-líder do Grupo C

    Caso termine em segundo lugar, o Brasil enfrentará o 1º colocado do Grupo F, novamente com Holanda e Japão como favoritos. Essa partida ocorre em Monterrey, no México, também no dia 29 de junho.

    Classificando-se, o adversário das oitavas sairá do duelo entre os segundos colocados dos Grupos A e B, o que abre a possibilidade de enfrentar México, Coreia do Sul, Canadá, Suíça, além de Itália ou Dinamarca, caso avancem via repescagem. Das quartas em diante, a rota coloca o Brasil diante de seleções como Alemanha ou França — os líderes dos grupos I e E —, ou algum dos melhores terceiros.

    Se avançar até as semifinais nesse cenário, aparecem como possíveis rivais os cabeças de chave de grupos como Espanha, Estados Unidos ou Bélgica, desde que confirmem suas lideranças. Já Argentina, Portugal e Inglaterra ficariam no outro lado da chave, e só cruzariam com o Brasil em uma eventual final.

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