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Carlo Ancelotti diz quem gostaria de enfrentar na final da Copa do Mundo com o Brasil

  • Carlo Ancelotti quer fazer história com o Brasil

    Quando Carlo Ancelotti deixou o Real Madrid depois de conquistar mais uma Champions League em 2024, poucos imaginavam qual seria seu próximo passo. Mas para um técnico que já levantou 29 grandes troféus na Europa, o convite para comandar a seleção brasileira foi simplesmente irresistível.

    “Treinar o Brasil — a seleção mais vitoriosa do mundo — foi uma oportunidade que eu não poderia recusar”, disse o técnico. “Eu já sabia da paixão que o país tem pelo futebol, mas viver isso é completamente diferente. Quando o Brasil joga, o país para.”

    Ancelotti assumiu o cargo em meados de 2024 e logo deu início a uma nova fase na seleção. Em junho de 2025, garantiu a classificação para a Copa do Mundo com uma vitória por 1 a 0 sobre o Paraguai, com gol de Vinicius Jr. Nos quatro primeiros jogos, somou duas vitórias, um empate e uma derrota — números que mostram o estilo pragmático do técnico, baseado em organização tática e segurança defensiva, algo que o Brasil vinha perdendo nos últimos anos.

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  • Carlo Ancelotti Brazil 2025Getty Images

    O Brasil de Ancelotti começa a ganhar forma

    Com Ancelotti, o foco é mais controle do que espetáculo. Conhecido pela calma e pela boa gestão de elenco, o treinador tenta construir um time que una talento e eficiência. “Nosso objetivo é claro: queremos vencer”, afirmou. “O sonho é ver o Brasil conquistar sua sexta Copa do Mundo. São 24 anos sem o título, e esperamos que essa espera não chegue a 28.”

    As decisões do italiano têm gerado debates. Neymar segue fora por lesão, enquanto Vinicius Jr. e Rodrygo chegaram a ficar de fora em algumas convocações. Mas Ancelotti foi direto: o momento físico e o equilíbrio do grupo contam mais do que o nome. “É importante conhecer cada jogador de perto”, explicou, ao justificar as convocações de novas caras, como Caio Henrique e Kaio Jorge, nas Eliminatórias de 2025.

  • Críticas, desafios e a pressão de comandar o Brasil

    Nem todos gostaram da chegada do técnico estrangeiro. O ex-goleiro e ex-treinador Emerson Leão foi um dos críticos mais duros. “É triste que um técnico de fora precise vir porque os nossos não deram conta”, disse à CNN. “Treinar o Brasil é muito mais difícil do que treinar o Real Madrid. Aqui, uma nação inteira te julga.”

    Leão também questionou o quanto Ancelotti conhece o futebol brasileiro e alertou para o desafio de se comunicar com jogadores e torcida. Mas o italiano, acostumado à pressão dos maiores clubes do mundo, não se abala. “Meu foco é a preparação, a união e a confiança”, afirmou em entrevista. “A Copa do Mundo será muito competitiva, mas nosso objetivo é claro.”

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    Um sonho pessoal e uma chance de eternizar o nome

    Mesmo com títulos por toda a Europa — campeonatos nacionais em cinco países e cinco Champions League —, Ancelotti ainda guarda um sonho especial: vencer a Copa do Mundo com o Brasil.

    “Gostaria de uma final entre Brasil e Itália”, revelou em entrevista. “Seria algo emocionante para mim.”

    Ver Ancelotti no comando do Brasil — e talvez enfrentando sua própria terra natal na decisão da Copa de 2026 — seria digno de cinema. Para o Brasil, seria a chance de encerrar um jejum de 24 anos sem o título. Para ele, seria a oportunidade de conquistar o que nenhum estrangeiro conseguiu: erguer a taça mais cobiçada do futebol mundial.

    “Já ganhei tudo”, resumiu. “Mas o sonho é ver o Brasil campeão do mundo novamente.”

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