Autor dos dois gols do título na final da Copa Libertadores diante do River Plate em 2019 e vice-artilheiro do Flamengo na atual temporada, Gabigol ainda não completou um jogo inteiro com Rogério Ceni, tendência que se repetiu no último final de semana.
Dos 15 jogos do atual comandante à frente da equipe desde novembro de 2020, o camisa 9 participou de 10 deles, foi substituído em 9 oportunidades e começou uma partida no banco de reservas. A única exceção foi a partida contra o Bahia, no Maracanã, quando Gabigol acabou expulso de campo.
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Na derrota para o Athletico-PR, no último domingo (24), Gabigol foi substituído aos 26 minutos do segundo tempo para a entrada de Pedro. Aos 34, no entanto, Rogério Ceni tirou Arrascaeta e colocou mais um centroavante em campo, o garoto Rodrigo Muniz.
Na coletiva de imprensa, Rogério Ceni foi questionado sobre a troca e explicou porque entende que Muniz pode jogar com Pedro, mas Gabigol não.
"O Problema é que Pedro e Gabigol, posso colocar os dois juntos mas eu nao consigo ter a recomposição defensiva. Os dois quebram um galho, mas não são marcadores. O Muniz já tem a parte de chegar na área, cabeceio, mas consegue recompor, fazer um lado de campo. O Pedro não faz o lado do campo, o Gabigol não faz o lado do campo, o Muniz já consegue. Na hora de recompor, ele consegue fazer essa recomposição lateral".
Curiosamente, o segundo gol do Athlético-PR saiu de bola perdida no ataque e uma recomposição mal feita pelo time Rubro-Negro. Com a derrota, o Flamengo perdeu a chance de seguir na cola do Internacional, que venceu o seu confronto contra o Grêmio e abriu sete pontos de diferença na tabela de classificação do Campeonato Brasileiro.
O Flamengo ainda pode diminuir essa vantagem caso vença o Grêmio, na próxima quinta-feira (28), em Porto Alegre. A partida é um confronto adiado da 23ª rodada do Brasileirão Série A.


